domingo, julho 27, 2025
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Lançamentos de Foguetes em Ascensão Podem Atrasar a Recuperação da Camada de Ozônio, Aponta Estudo

Com o aumento das lançamentos de foguetes no cenário global, cientistas expressam preocupações sobre o impacto dessa atividade na camada de ozônio, o escudo natural do planeta contra a radiação UV prejudicial. A equipe de pesquisa, que conta com a participação de Sandro Vattioni e outros especialistas, destaca os riscos ambientais que podem se agravar com as emissões dos foguetes, atualmente subestimadas. No entanto, essas questões podem ser abordadas por meio de esforços proativos e coordenados. A ascensão da indústria espacial comercial traz oportunidades, mas também acarreta sérios riscos para o meio ambiente, como a degradação da camada de ozônio durante o lançamento e a reentrada das espaçonaves.

Emissões de Foguetes Representam uma Ameaça Crescente à Camada de Ozônio

De acordo com o Phys.org, foguetes liberam poluentes, como fuligem e cloro, nas camadas média e alta da atmosfera. Essas partículas permanecem por mais tempo do que as emitidas do solo e catalisam reações químicas que danificam a camada de ozônio. A reentrada dos satélites libera partículas de metal e óxidos de nitrogênio, que causam ainda mais danos. Os modelos atuais costumam não levar em conta os efeitos da reentrada, resultando em um custo ambiental superior ao estimado.

Pesquisas realizadas por meio de simulações climáticas indicam que, se os lançamentos de foguetes aumentarem para 2.040 por ano até o final de 2030, a espessura global da camada de ozônio, que ainda se recupera dos danos anteriores causados pelos CFCs — atualmente banidos — não atingirá uma recuperação completa mesmo após 40 anos. As emissões descontroladas podem ser uma das causas para essa demora na recuperação.
Cooperação Global Necessária para Proteger o Escudo Atmosférico da Terra

A seleção do combustível para foguetes é significativa, uma vez que a maioria deles utiliza propelentes que contêm fuligem e cloro, responsáveis pela degradação da camada de ozônio. Apenas uma pequena porcentagem utiliza combustíveis criogênicos, como hidrogênio e oxigênio líquidos, considerados menos nocivos à camada de ozônio, embora sejam difíceis de manusear.

Para proteger a camada de ozônio, a indústria espacial pode adotar combustíveis mais limpos, monitorar as emissões e seguir diretrizes rigorosas. O Protocolo de Montreal foi fundamental para eliminarmos os CFCs, mas a colaboração mundial é vital para preservar a atmosfera da Terra, principalmente com os avanços na exploração espacial.

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