Uma recente matéria publicada pelo South China Morning Post destaca que autoridades da China estão sugerindo que empresas locais evitem o investimento em GPUs da NVIDIA para aplicações de inteligência artificial, preferindo adquirir chips fabricados internamente. Segundo fontes anônimas ligadas ao governo, essa recomendação reflete uma estratégia mais ampla de autonomia tecnológica.
É crucial observar que, até o momento, não houve confirmação oficial por parte das empresas de tecnologia ou das autoridades relevantes, o que implica que essa informação deve ser tratada como um rumor. A NVIDIA não foi oficialmente banida da China; no entanto, essa orientação pode ser interpretada como uma resposta às recentes sanções impostas pelos Estados Unidos. Essas sanções fizeram com que a NVIDIA limitasse sua oferta no país, disponibilizando apenas produtos específicos, como as versões RTX 4090D e H20.
O governo chinês está promovendo a utilização de chips locais, como os desenvolvidos pela Huawei, e tentando reduzir a dependência de fabricantes estrangeiras como a NVIDIA. Essa prática já foi mencionada em reportagens anteriores, como uma matéria do The Information e outra da Bloomberg, que indicavam uma intenção clara das autoridades de tomar o controle sobre a produção de chips de inteligência artificial, favorecendo as soluções desenvolvidas dentro do país.
No entanto, há um obstáculo considerável: a tecnologia da Huawei e de outras empresas chinesas ainda não atingiu o nível de desempenho das soluções da NVIDIA. Enquanto isso, o desenvolvimento da indústria de semicondutores na China continua, mas a competitividade global ainda é um desafio significativo.
Diante desse cenário, fica claro que a batalha por supremacia tecnológica entre a China e os EUA está longe de ser resolvida. As empresas chinesas buscam conquistar um espaço maior no mercado de inteligência artificial, mas a nuances desse processo revelam uma complexidade que vai além de simples decisões de compra.
