ONU Mulheres Adere à Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza em Debate sobre o Papel das Mulheres
Durante a 69ª Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW), ocorrida nesta quinta-feira (13), em Nova Iorque, a ONU Mulheres anunciou sua adesão à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, uma iniciativa que visa unir esforços para erradicar esses problemas até 2030. Criada originalmente durante a presidência brasileira do G20 em 2024, a aliança propõe uma abordagem inovadora para enfrentar a insegurança alimentar e a pobreza, com foco especial nas mulheres — protagonistas na produção de alimentos, mas que frequentemente são as mais afetadas por essas mazelas.
O fórum brasileiro, intitulado “Mulheres na Aliança Global contra a Fome e a Pobreza”, reuniu especialistas e autoridades para discutir o impacto da fome e da pobreza sobre as mulheres ao redor do mundo. A ministra das Mulheres do Brasil, Cida Gonçalves, enfatizou durante sua abertura que a luta contra a fome é uma prioridade do governo brasileiro, cunhando palavras do presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “Não consigo ficar feliz sabendo que existem pessoas sem três refeições por dia”.
Parcerias Frutíferas
O evento contou com a participação de diversas autoridades, incluindo Bernice Swarts, da África do Sul, e Maria-Noel Vaeza, da ONU Mulheres para a América Latina e Caribe, que discutiram como parcerias entre governos e organizações podem maximizar os esforços da aliança em combater a fome e a pobreza. Os diálogos abordaram ainda os desafios enfrentados por mulheres e meninas em comunidades vulneráveis, especialmente no contexto de mudanças climáticas que agravam a situação de nutrição.
Um dos pontos de destaque foi o impacto das mudanças climáticas na segurança alimentar e os desafios que comunidades vulneráveis enfrentam nesse cenário. A professora Jéssica Fanzo, da Universidade de Columbia, provocou reflexões sobre a preparação das sociedades para as rápidas transformações climáticas em curso.
Objetivos da Aliança
A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza já conta com a adesão de 92 países, 45 fundações, 26 organizações internacionais e 10 instituições financeiras, demonstrando uma mobilização robusta para atacar a fome e a pobreza. Além de acelerar os esforços para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU relacionados à pobreza e fome, a aliança também contribui para a promoção da igualdade de gênero e a redução das desigualdades.
Cida Gonçalves finalizou a sua participação reafirmando a importância de criar políticas públicas eficazes através de parcerias, como demonstrado em sua reunião com a ministra da Mulher da República Dominicana, Mayra Jimenez, que incluiu discussões sobre a troca de experiências em políticas para mulheres.
Perguntas e Respostas
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O que é a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza?
A Aliança é uma iniciativa criada durante a presidência brasileira do G20 em 2024, que visa unir países, instituições e organizações para erradicar a fome e a pobreza até 2030, com ênfase especial no papel das mulheres nessa luta. -
Qual é o papel da ONU Mulheres na aliança?
A ONU Mulheres se juntou à aliança para trazer uma perspectiva de gênero para a luta contra a fome e a pobreza, reconhecendo que as mulheres são as mais impactadas por esses problemas, apesar de serem fundamentais na produção de alimentos. -
Quem participou do debate “Mulheres na Aliança Global contra a Fome e a Pobreza”?
O painel contou com a participação da ministra das Mulheres do Brasil, Cida Gonçalves, e várias autoridades de outros países e organizações, incluindo representantes da ONU e da FAO. -
De que forma a aliança pretende abordar as mudanças climáticas?
A aliança busca integrar discussões sobre mudanças climáticas e suas implicações em sistemas alimentares, especialmente nas comunidades mais vulneráveis, visando garantir a segurança alimentar. - Quantos países e organizações estão envolvidos na Aliança Global contra a Fome e a Pobreza?
Até o momento, a aliança conta com a adesão de 92 países, 45 fundações, 26 organizações internacionais e 10 instituições financeiras, demonstrando uma ampla colaboração global.
Fonte
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