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Intel registra sua maior desvalorização em 16 anos, com forte queda nas ações e no valor de mercado

Crise Histórica: A Queda das Ações da Intel e o Impacto no Mercado de Tecnologia

A Intel, gigante do setor de semicondutores, enfrenta a pior crise de sua história, refletida em uma significativa queda no valor das suas ações. Encerrando a última terça-feira (8) com preços em US$ 18,13, a empresa registrou uma diminuição de 7,3%, a maior desde julho de 2009. Com um valor de mercado reduzido a US$ 79,06 bilhões, a Intel atinge a mínima mais baixa em 16 anos.

O impacto negativo é atribuído, em parte, à política tarifária adotada por Donald Trump, que tem causado apreensão no setor. O analista de mercado Joe Albano aponta que a recuperação da confiança dos investidores pode estar atrelada à introdução do novo processo de fabricação 18A, que está previsto para estrear com os processadores Panther Lake. Esta nova linha de produtos prevê o início da produção em massa no final deste ano, com lançamento voltado para o início de 2026.

Albano destaca a importância desta transição tecnológica: "Se o processo 18A for bem-sucedido, Lip-Bu Tan, CEO da Intel, poderá corrigir problemas culturais que afetaram as operações. No entanto, se o processo falhar, a empresa pode continuar enfrentando dificuldades devido a uma dívida crescente", declarou ao Seeking Alpha.

Além da Intel, outras gigantes da tecnologia também estão sentindo os efeitos adversos da guerra comercial atual. A Micron, especializada em memórias, sofreu uma queda de 4,1%, enquanto a AMD viu suas ações desvalorizarem em 6,5%, marcando suas piores performances desde fevereiro de 2023. Este cenário ressalta a fragilidade do setor, onde a maioria da fabricação de semicondutores provêm da Ásia, especialmente da China e Taiwan, que estão sujeitos a tarifas elevadas e a uma competição acirrada.

Rumores sobre a baixa taxa de aproveitamento da nova litografia 18A indicam incertezas, embora a Intel continue afirmando que seu desenvolvimento está progredindo. O adiamento dos processadores mobile Panther Lake, inicialmente prometidos para o final de 2025, levanta questionamentos sobre a capacidade da Intel de se manter competitiva em um mercado cada vez mais desafiador.

Ao mesmo tempo, analistas e investidores observam com atenção o movimento das ações, buscando sinais de recuperação em um momento em que a confiança é essencial para a resiliência da empresa.

Além disso, o que ocorre com a Intel pode ser um indicativo do cenário futuro de outras empresas e setores tecnológicos, fazendo com que todos os olhos estejam voltados para as próximas movimentações e inovações que possam redefinir o mercado.

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