Cresce a preocupação e o mal-estar entre os aficionados do Valorant Champions Tour (VCT) quanto à estrutura da competição administrada pela Riot Games. Recentemente, o time NRG Esports viu sua jornada chegar ao fim de forma abrupta em julho, evento que catalisou críticas ao formato do torneio.
A situação tornou-se mais tensa quando Ethan “Ethan” Arnold, conhecido pela conquista do título mundial, destacou que a eliminação de sua equipe, a NRG, em 7 de julho significava que o time não teria mais partidas oficiais até 2025. O fato chocante não demorou a reverberar nas redes sociais, onde até mesmo atletas de outros eSports manifestaram surpresa e empatia pela peculiar situação.
A temporada da NRG foi objetivamente curta, restringindo-se a meras 13 partidas. Ao comparar com o ano anterior, onde Ethan disputou 29 partidas pela equipe Evil Geniuses, o cenário atual revela um declínio evidente em termos de atividade competitiva.
O tédio e a angústia dos fãs são palpáveis nos fóruns de discussão, como o Reddit, onde membros da comunidade vocalizaram suas desaprovações. Os períodos de inatividade elevados entre os torneios e a ausência de uma liga contínua são vistos como fatores desmotivadores e até nocivos para o âmbito mental dos jogadores profissionais.
Apesar da realização de alguns eventos de pré-temporada e fora de temporada, como o torneio Red Bull Home Ground e outros iniciados por criadores de conteúdo, estes não carregam o prestígio e a seriedade atribuída ao VCT oficial, tornando-se considerados menos relevantes pela comunidade.
A Riot Games, enquanto isso, parece atender parcialmente às queixas dos jogadores. Não obstante, a estrutura do VCT permanece um ponto de disputa, e as equipes que agora aguardam os playoffs ou que já foram eliminadas olham para um futuro próximo de inatividade até que tenham a chance de competir em 2025.
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