A VI Reunião da Conferência Regional sobre Desenvolvimento Social na América Latina e no Caribe foi encerrada na manhã desta quinta-feira (4 de setembro), em Brasília. A cerimônia contou com a presença do secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Osmar Júnior, que representou o titular da pasta.
Durante seu discurso, Osmar Júnior destacou que os debates e trocas de experiências durante o encontro demonstraram um progresso significativo na região. “Estamos avançando não apenas em cada país, com suas prioridades e caminhos próprios, mas também como região, construindo uma visão compartilhada de desenvolvimento social inclusivo”, afirmou.
O secretário elogiou a diversidade de experiências compartilhadas nas áreas de proteção social, cuidados, segurança alimentar e nutricional, saúde primária, educação e inclusão produtiva, ressaltando a importância da América Latina e do Caribe como líderes em políticas sociais eficazes. “É um patrimônio vivo, que inspira o mundo e que precisamos seguir fortalecendo. Saímos daqui com tarefas claras. A primeira é manter a coesão e o impulso político até Doha, onde teremos uma oportunidade única de consolidar compromissos e definir uma direção comum para o futuro”, complementou, referindo-se à Segunda Cúpula Mundial que ocorrerá no Catar.
Os representantes dos países participantes manifestaram uma avaliação positiva sobre os avanços do desenvolvimento social e do combate às desigualdades na região. Almudena Fernandez, economista chefe da Conferência Regional do PNUD, reforçou que as contribuições do encontro serão levadas para a Cúpula Mundial. “O que foi discutido aqui não ficará apenas nesta sala; levaremos para a Cúpula do Desenvolvimento Social em Doha. Esta é uma oportunidade histórica para a América Latina e para o Caribe apresentarmos uma voz unificada”, destacou.
Alberto Mesa, diretor de Desenvolvimento Social da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), alertou que as agendas debatidas durante a conferência devem ser mantidas em evidência para que os avanços se tornem significativos. “A política deve colocar o desenvolvimento social no centro das agendas de cada país”, defendeu, elogiando também o papel da sociedade civil nos debates sobre políticas sociais. “Saudamos a sociedade civil que nos ajuda a fortalecer o papel do Estado na articulação”, finalizou.
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