Seminário Discute Inovações e Boas Práticas em Contratações Públicas
Na terça-feira, 10 de dezembro, Brasília foi palco do 2º Seminário de Boas Práticas em Contratações Públicas. O evento, promovido pela Central de Compras da Secretaria de Gestão e Inovação do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), reuniu uma diversidade de autoridades, gestores, servidores públicos e especialistas para trocar experiências e discutir inovações no campo das contratações governamentais.
O secretário-executivo adjunto do MGI, Adauto Modesto, que representou a ministra Esther Dweck durante a abertura do evento, enfatizou a importância das contratações públicas para o fortalecimento das capacidades estatais e para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do país. Ele comentou sobre a recente rede de contratações públicas que, segundo ele, possibilita ao ministério executar melhor sua missão institucional de desenvolver capacidades estatais. "Isso permitirá ao estado, nas suas diferentes dimensões, executar adequadamente as políticas públicas", explicou.
O seminário também abordou práticas que impactam positivamente a sociedade. Um exemplo destacado pelo secretário foi a compra e entrega de cestas básicas para povos indígenas em situação de insegurança alimentar na região norte do Brasil. Ele ainda mencionou a necessidade de garantir a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento econômico regional através das contratações.
A inovação nas contratações públicas foi outro ponto em discussão. Kathyana Buonafina, secretária adjunta de Gestão e Inovação do MGI, afirmou que é imprescindível planejar e executar de forma diferenciada para gerar impacto positivo. "Estamos utilizando o poder de compra do estado para levar impactos positivos à sociedade", indicou, referindo-se à nova lei de licitações como uma diretriz que visa o desenvolvimento sustentável nas dimensões econômicas, ambientais e sociais.
Fabrício Silveira, superintendente de política industrial na Confederação Nacional da Indústria (CNI), ressaltou que todas as grandes economias do mundo utilizam suas compras públicas para promover o progresso. "Estou feliz por esse momento do país", disse, ao destacar a relevância das compras na ingeniería ao desenvolvimento.
O evento também serviu como espaço para debater a utilização da presença da Inteligência Artificial nas contratações, além das dificuldades que envolvem a gestão de riscos e compliance. Os participantes tiveram a oportunidade de explorar as mudanças normativas mais recentes e inovações no sistema de compras governamentais. O seminário foi encerrado com o reconhecimento das melhores práticas que têm contribuído para a melhoria da gestão pública no Brasil.
Perguntas Frequentes sobre o Seminário de Boas Práticas em Contratações Públicas
1. Qual o objetivo principal do Seminário de Boas Práticas em Contratações Públicas?
Resposta: O seminário visa promover a troca de experiências entre entidades públicas e discutir inovações nas contratações governamentais para melhorar a eficiência, transparência e impacto social dessas operações.
2. Quem participou do evento?
Resposta: O evento reuniu autoridades, gestores, servidores públicos e especialistas de diversas áreas envolvidas nas contratações públicas, incluindo representantes do MGI e da CNI.
3. Quais práticas foram destacadas como positivas durante o seminário?
Resposta: Foram citadas as compras de cestas básicas para povos indígenas em situação de insegurança alimentar e iniciativas que promovem a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento econômico regional.
4. Como as contratações públicas podem impactar a sociedade?
Resposta: As contratações públicas podem ser direcionadas para gerar benefícios sociais, como segurança alimentar, além de impulsionar o desenvolvimento econômico sustentável e a inovação.
5. Que inovações foram discutidas no seminário?
Resposta: O seminário discutiu a utilização de Inteligência Artificial nas contratações, novas diretrizes da lei de licitações e práticas que incorporam sustentabilidade e regionalidade nas compras estaduais.