terça-feira, setembro 9, 2025
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MEsp propõe a formação de um comitê interministerial para assegurar a transparência na distribuição de recursos provenientes das apostas

A arrecadação das apostas de quota fixa, conhecidas como bets, e o financiamento do esporte brasileiro foram discutidos nesta quarta-feira (3/9) em uma audiência promovida pelos ministérios do Esporte e da Fazenda, juntamente com a Subcomissão Permanente de Regulação de Apostas Esportivas da Comissão de Esporte da Câmara dos Deputados. Durante o encontro, deputados e representantes de entidades esportivas exigiram total transparência dos órgãos responsáveis pela arrecadação das apostas no país.

O secretário Nacional de Apostas Esportivas e Desenvolvimento Econômico do Ministério do Esporte, Giovanni Rocco, destacou a necessidade de regulamentação e mencionou o impacto financeiro que a falta de regulamentação teve sobre a arrecadação no Brasil. Ele defendeu a criação de um comitê permanente de transparência entre os ministérios, visando assegurar a fiscalização dos recursos destinados às entidades esportivas.

“Inicialmente, a falta de fiscalização permitiu que as casas de apostas dominassem o investimento no futebol brasileiro. Hoje, este setor é extremamente dependente dos recursos dessas casas, o que inflacionou os valores em, no mínimo, cinco vezes. Portanto, precisamos discutir a publicidade de maneira responsável para evitar prejuízos ao esporte”, afirmou Rocco.

Antônio Hora, presidente da Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE), ressaltou a importância do desporto escolar, que se distingue do esporte de alto rendimento. Ele reconheceu a necessidade de ídolos esportivos, mas enfatizou que nem todos os praticantes de esporte escolar se tornarão ícones. “É louvável que a Casa busque garantir que os recursos cheguem onde são necessários. No entanto, nossa preocupação persiste em relação à transparência desses valores”, comentou.

Rocco também abordou a responsabilidade social das casas de apostas, afirmando que elas têm um dever com o esporte brasileiro, dada a influência que exercem sobre a população. Ele solicitou respostas claras sobre a aplicação dos recursos à sociedade.

O debate integrou o plano de trabalho da subcomissão e enfocou as perspectivas e desafios do financiamento esportivo no Brasil, especialmente para entidades vinculadas às loterias e apostas. O deputado Caio Vianna, do Rio de Janeiro, explicou que o objetivo é propor soluções que garantam a continuidade e o fortalecimento das políticas públicas para o esporte.
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