O Ministério do Esporte e o Sebrae firmaram um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) de 30 meses, prorrogáveis, em Brasília nesta terça-feira (2). O objetivo é fortalecer a cadeia produtiva do esporte no Brasil, visando a geração de novos postos de trabalho, ampliação do acesso a crédito, benefícios e capacitação, além de preparar o ecossistema para a Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2027.
“O esporte é uma potência econômica que exige uma cadeia produtiva organizada e formalizada. Estamos atendendo à determinação do presidente Lula de fomentar e incluir todos os brasileiros que trabalham com esporte na informalidade”, destacou o ministro André Fufuca.
O ACT, que não envolve transferência de recursos financeiros, contempla a estruturação de negócios relacionados a eventos esportivos, promovendo o empreendedorismo e a sustentabilidade dos pequenos negócios. O Sebrae será responsável pela execução das metodologias de formalização e capacitação, além de oferecer suporte técnico, enquanto o Ministério do Esporte coordenará a articulação com estados e municípios, assegurando alinhamento com políticas públicas e o legado da Copa de 2027.
O secretário Nacional de Apostas Esportivas e de Desenvolvimento Econômico do Esporte, Giovanni Rocco, enfatizou que o acordo será crucial para formalizar milhares de empregos atualmente informais na cadeia do esporte. “Estamos levando formação, crédito e riqueza para microempresas, especialmente nas áreas que orbitam grandes eventos, como em torno de estádios de futebol”, disse Rocco, ressaltando a importância de uma pesquisa inédita sobre a cadeia produtiva do esporte brasileiro.
O presidente do Sebrae, Décio Lima, destacou que o acordo valoriza o papel da pequena economia no crescimento nacional. “O protagonismo do esporte está ligado à indução da economia do país. Pequenos comerciantes são fundamentais para incluir e garantir a segurança nas atividades econômicas”, afirmou.
Entre as metas do ACT estão a formalização de trabalhadores informais e o aumento de faturamento em até 20% para pequenos negócios atendidos, além de promover estudos sobre a cadeia produtiva do esporte e reunião com compradores estratégicos.
O acordo prevê indicadores de sucesso que incluem o número de negócios formalizados, acesso a crédito e impacto na geração de emprego e renda.
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