Ministério da Saúde promove evento para fortalecimento da vigilância de anomalias congênitas
No dia 11 de dezembro de 2024, o Ministério da Saúde, através da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), realizou em Brasília o "Encontro Nacional das Vigilâncias de Anomalias Congênitas". Este evento teve como principal objetivo reforçar a vigilância e aprimorar as políticas integradas para o tratamento das anomalias congênitas no Brasil, reunindo representantes de diversas instituições nacionais e internacionais.
Durante a abertura do encontro, a secretária da SVSA, Ethel Maciel, enfatizou a relevância do evento, especialmente frente aos desafios trazidos por surtos recentes, como o do vírus Oropouche. "Ter vocês aqui para fortalecer nossa vigilância é essencial para responder aos desafios da população. Estamos avançando na identificação de mutações e nos preparando para mudanças no cenário epidemiológico," afirmou Ethel.
A diretora do Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis da SVSA, Letícia Cardoso, destacou os avanços já realizados e os próximos passos, que incluem a formalização de ações através de nota técnica e a tradução de um guia da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre vigilância de anomalias congênitas.
Amanda Coutinho, representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), ressaltou a importância de reforçar a vigilância em relação ao vírus Oropouche e suas possíveis consequências. Segundo ela, é crucial fortalecer as capacidades locais para enfrentar esses novos desafios.
Por sua vez, Alessandro Chagas, representante do Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), sublinhou a importância da colaboração entre os diferentes níveis de gestão da saúde. Ele argumentou que, embora tenha sido superada a epidemia de Zika, ainda é necessário consolidar políticas que integrem vigilância e atenção à saúde.
As anomalias congênitas são alterações estruturais ou funcionais que ocorrem durante a vida intrauterina e podem ser devidas a fatores genéticos, infecciosos, nutricionais e ambientais. Entre as condições mais comuns estão cardiopatias congênitas e defeitos do tubo neural. Essas anomalias podem ser detectadas durante a gestação e requerem tratamento que pode incluir intervenções cirúrgicas e assistência especializada.
Com ações concretas e a colaboração entre instituições, o evento se propôs a estabelecer um fortalecimento significativo da vigilância sobre anomalias congênitas no Brasil.
Perguntas e Respostas
1. O que são anomalias congênitas?
Anomalias congênitas são alterações estruturais ou funcionais que ocorrem na vida intrauterina, frequentemente decorrentes de fatores genéticos e ambientais. Exemplos incluem cardiopatias congênitas e defeitos do tubo neural.
2. Como as anomalias congênitas podem ser detectadas?
Essas condições podem ser detectadas por meio de exames pré-natal, como ultrassonografias e triagem de soro materno, bem como por exames físicos e triagem neonatal após o nascimento.
3. Qual a importância da vigilância de anomalias congênitas?
A vigilância é essencial para identificar e tratar anomalias congênitas precoce, garantindo intervenções adequadas e melhorando os resultados de saúde das criançasnascentes.
4. Quais são as formas de tratamento para anomalias congênitas?
O tratamento varia segundo o tipo de anomalia e pode envolver intervenções cirúrgicas e assistência médica especializada, com objetivo de melhorar o desenvolvimento das crianças.
5. Que medidas podem ser tomadas para prevenir anomalias congênitas?
A prevenção pode incluir uma alimentação saudável durante a gestação, controle de doenças maternas, rastreamento genético e detecção precoce de complicações ao nascimento.