O Brasil avançou significativamente em direção a uma matriz energética mais justaO Brasil deu um passo considerável em direção a uma matriz energética mais justa e sustentável. De acordo com o Balanço Energético Nacional (BEN) de 2025, divulgado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a energia proveniente de fontes eólicas e solares representou 23,7% da geração total de eletricidade no país em 2024. Essa marca indica que quase um quarto da eletricidade brasileira é gerado a partir de fontes limpas e renováveis, cada vez mais integradas à vida cotidiana dos habitantes.
O Balanço destacou que o aumento na geração de energia eólica (+12,4%) e solar (+39,6%), assim como o crescimento da produção de gás natural (+23,9%), resultou em uma redução de 1,0% na participação da geração hidráulica na matriz elétrica nacional. Ao todo, a oferta interna de energia elétrica alcançou 762,9 terawatt-hora (TWh) em 2024, refletindo um crescimento de 5,5% em comparação a 2023.
Em 2024, a participação das fontes renováveis na matriz elétrica chegou a 88,2%, um índice significativamente superior à média global e aos números da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Esse resultado posiciona a matriz elétrica brasileira entre as mais limpas do mundo. Desde 2004, a participação das fontes renováveis se mantém acima dos 70%, estabelecendo o Brasil como uma referência global na geração de eletricidade sustentável.
O Balanço Energético Nacional é um relatório anual que compila dados sobre a oferta e o consumo de energia do país, englobando atividades de extração de recursos energéticos primários, conversão em formas secundárias, importação e exportação, além da distribuição e uso final da energia. Desde 2004, a Empresa de Pesquisa Energética é responsável pela elaboração e publicação deste relatório.
Para informar a população sobre os principais destaques do BEN, o MME lançou a série “Energia do Brasil”, que apresenta conteúdos explicativos e infográficos acessíveis, evidenciando os avanços e desafios do setor energético. A iniciativa demonstra como o Brasil tem progredido na descarbonização da matriz energética, no uso de fontes renováveis nos setores industrial e residencial, na eletrificação do transporte e na diversificação dos biocombustíveis.
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