As ginastas brasileiras continuam a brilhar e a conquistar o orgulho nacional. No último domingo (24), o grupo se destacou ao garantir mais uma medalha na final do aparelho misto (arco e bola) durante o Mundial de Ginástica Rítmica. Ao longo de quatro dias de competição, as atletas alcançaram resultados históricos, enquanto a torcida se destacou pela energia e entusiasmo.
O ministro do Esporte, André Fufuca, esteve presente na Arena Carioca 1 e expressou seus parabéns tanto às ginastas quanto aos torcedores. “O Brasil deu um show e o Ministério do Esporte ficou honrado em ver nossas atletas brilhando. É emocionante observar a determinação das meninas e a alegria contagiante da nossa torcida, que é a melhor do mundo. Parabéns a todas e viva a ginástica rítmica!” afirmou. Durante sua visita à Arena, o ministro realizou um tour pelas instalações ao lado de dirigentes da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e do presidente do Comitê Olímpico do Brasil.
A contribuição do Ministério do Esporte e do governo federal foi essencial para essa conquista, com um investimento total de R$ 2,06 milhões para a realização do Mundial e para o desenvolvimento das atletas medalhistas. Desde 2012, o investimento na ginástica já alcançou R$ 17,2 milhões, incluindo melhorias em equipamentos e apoio a competições.
Além disso, a modalidade recebeu R$ 1,9 milhão por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, que garante a realização do Mundial e a manutenção de 29 Centros de Treinamento no Brasil. Recentemente, André Fufuca reinaugurou o Centro Nacional de Treinamento de Ginástica Rítmica em Aracaju (SE), que foi modernizado com um investimento de R$ 695,2 mil.
Seis das sete ginastas que competiram no Mundial são beneficiárias do Bolsa Atleta, com destaque para Bárbara Domingos e Geovanna Santos. No total, 219 atletas da ginástica são atendidos pelo programa, sendo 115 da rítmica.
Após uma medalha histórica no conjunto geral na noite de sábado (23), o Brasil voltou à quadra motivado, alcançando a nota 28.550 e ficando apenas 0.100 da medalha de ouro, superadas pela Ucrânia. “Foi a melhor série das nossas vidas. Nossos treinos nos ajudaram a manter o foco mesmo após um resultado anterior abaixo do esperado”, comentou Duda Arakaki, capitã da seleção.
A técnica Camila Ferezin também elogiou a atuação das atletas. “Foi a coisa mais linda que já vi. Elas foram perfeitas e a torcida foi fundamental para a performance.”
Ainda no domingo, o Brasil participou da final das fitas, mas encerrou a competição em sexto lugar. Com duas medalhas inéditas, a participação brasileira no Mundial do Rio é considerada uma das mais marcantes da história da ginástica rítmica nacional, celebrada pela torcida e reverberando o grito de “campeã” no pódio.
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