O Brasil participou da 10ª Reunião da Força-Tarefa Técnica da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a erradicação das meningites até 2030, realizada em Santiago, no Chile, de 2 a 5 de setembro. A delegação brasileira incluiu representantes do Ministério da Saúde, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) e da sociedade civil.
O encontro teve como propósito apresentar os avanços dos países na luta contra as meningites e promover a troca de experiências. Durante sua apresentação, o Brasil enfatizou três componentes fundamentais de sua estratégia nacional:
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Vigilância robusta: foco no fortalecimento dos sistemas de vigilância e na coleta de dados, como base para todas as intervenções, permitindo o monitoramento eficaz da doença, a detecção de surtos e a avaliação do impacto das ações de controle.
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Atenção especializada e diagnóstico: prioridade para a melhoria do acesso a diagnósticos rápidos e precisos, como a punção lombar, além da garantia de um tratamento adequado em todos os níveis do sistema de saúde, visando reduzir a mortalidade e as sequelas.
- Cuidado contínuo e reabilitação: ênfase na integração do cuidado pós-meningite, abordando as sequelas da doença. A discussão evidenciou a importância de programas de reabilitação, acompanhamento a longo prazo e a conexão entre a atenção hospitalar e primária para assegurar a qualidade de vida dos sobreviventes.
Além de compartilhar a experiência brasileira em vigilância integrada e reabilitação, foram apresentadas as Diretrizes para o Enfrentamento das Meningites até 2030. “Alinhados às recomendações da OMS, estamos progredindo no desenvolvimento de um roteiro nacional para eliminar a meningite como um problema de saúde pública e garantir um futuro mais saudável para todos os brasileiros”, destacou Carolina Gava, Consultora Técnica do Ministério da Saúde.
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