O Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou, nesta sexta-feira (29/08), os resultados da chamada pública para hubs de hidrogênio de baixa emissão de carbono, parte do Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2). A medida é uma estratégia importante para identificar propostas brasileiras com potencial para impulsionar a transição energética e a descarbonização de setores industriais considerados de difícil abatimento.
Após avaliação, cinco propostas foram selecionadas e priorizadas pelo MME, com a possibilidade de implementação até 2035, para inclusão no Plano de Investimentos do Brasil no âmbito do Climate Investment Funds – Industry Decarbonization (CIF-ID). As iniciativas escolhidas são:
1. Projeto H2Orizonte Verde – Grupo CSN – RJ
2. Hub de H2V de Camaçari – Neoenergia S.A. – BA
3. B2H2 – Copel GET – PR
4. Uberaba Green Fertilizer – Atlas Agro Brasil Fertilizantes LTDA – MG
5. Hub de Hidrogênio e Amônia em MG – Cemig Geração e Transmissão S.A. – MG
A chamada pública, aberta em outubro de 2024, recebeu 70 propostas de diversas partes do país. Avaliadas por um comitê interinstitucional de especialistas, as propostas foram analisadas conforme critérios de elegibilidade, potencial de impacto, inovação e soluções técnicas.
Os resultados da primeira fase da chamada contribuirão para a elaboração da Expressão de Interesse (EoI) do Brasil, submetida em janeiro ao CIF-ID pelo Ministério da Fazenda. O Brasil se destacou, alcançando a primeira colocação entre 26 países e garantindo acesso a até US$ 250 milhões em recursos concessionais para projetos de hidrogênio, visando acelerar a transição energética no setor industrial.
Essa iniciativa reafirma o compromisso do Brasil com uma transição energética justa, inovadora e sustentável.
Os próximos passos incluem a finalização do Plano de Investimentos, que será coordenado pelo Ministério da Fazenda com apoio do MME, do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), do Banco Mundial e da UNIDO. Este plano irá direcionar a alocação dos recursos internacionais para os projetos priorizados.
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