Brasília (DF) – O programa de microcrédito produtivo orientado AgroAmigo continua a se expandir nas regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil. De acordo com um levantamento semanal da Caixa Econômica Federal, que atua em parceria com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), entre janeiro e agosto de 2025 foram formalizados 12.895 contratos, resultando em um total de R$ 150,9 milhões destinados a agricultores familiares e empreendedores rurais.
O estado do Pará se destaca na continuidade das contratações, com 6.708 operações somando R$ 78,3 milhões. O Acre e o Amazonas vêm a seguir, com 2.099 contratos e R$ 24,8 milhões, e 1.920 contratos e R$ 22,4 milhões, respectivamente.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, ressaltou que o crescimento do AgroAmigo evidencia o impacto positivo da política pública nas comunidades. “O AgroAmigo é um instrumento fundamental de inclusão produtiva, pois proporciona crédito simples, acessível e direcionado a quem mais necessita. Estamos falando de pequenos agricultores, pescadores, indígenas e quilombolas que agora podem investir em suas atividades com dignidade e autonomia”, declarou.
O programa é acessível a agricultores e pecuaristas familiares, pescadores artesanais, indígenas, quilombolas e extrativistas, cuja renda familiar deve ser de até R$ 50 mil por ano (aproximadamente R$ 3,5 mil por mês), não permitindo a contratação de empregados permanentes. Os recursos podem ser utilizados para melhorias na infraestrutura da propriedade ou para cobrir despesas diárias da produção.
O AgroAmigo oferece limites diferenciados de crédito de acordo com o perfil dos beneficiários: até R$ 15 mil para mulheres, R$ 8 mil para jovens de 18 a 29 anos e R$ 12 mil para homens. Assim, uma mesma unidade familiar pode acessar até R$ 35 mil, desde que seus membros se enquadrem nas categorias estabelecidas pela regulamentação.
Para obter mais informações sobre como ter acesso ao microcrédito rural, é possível visitar a página do AgroAmigo.
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