sexta-feira, setembro 27, 2024
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Brasil se consolida como referência em Cibersegurança nas Américas, segundo relatório da UIT

O Brasil avançou significativamente no cenário da segurança cibernética global, ocupando agora a segunda posição entre os países das Américas em termos de maturidade no setor, conforme a quinta edição do Índice Global de Segurança Cibernética 2024 (Global Cybersecurity Index – GCIv5), divulgado pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) no dia 12 de setembro. O índice reflete o compromisso do país com a Agenda Global de Segurança Cibernética da UIT, avaliando o desenvolvimento de capacidades em áreas essenciais como medidas legais, técnicas, organizacionais, capacitação e cooperação internacional.

Ranking dos países no relatório da UIT

Nos últimos anos, o Brasil subiu rapidamente no ranking, passando da sexta posição em 2018, para a terceira em 2021, e agora consolidando-se como o segundo colocado nas Américas. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) foi novamente responsável por coordenar a apresentação dos dados brasileiros, em colaboração com órgãos importantes como o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR), o Ministério das Relações Exteriores e o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).

Inovações e Avanços do Brasil

A edição 2024 do GCI trouxe uma mudança metodológica, deixando de lado a classificação por ranking em favor de uma divisão em grupos. O Brasil foi inserido no Grupo 1, que reúne países considerados modelos de cibersegurança.

Entre os destaques que justificam essa posição estão a criação da Política Nacional de Cibersegurança (PNCiber) e do Comitê Nacional de Cibersegurança (CNCiber), ambos instituídos pelo Decreto nº 11.856 de dezembro de 2023. A adesão do Brasil à Convenção de Budapeste — tratado internacional de combate a crimes cibernéticos — também reforçou o compromisso do país com o avanço em segurança digital.

O país tem investido em diversas iniciativas, como o Programa Hackers do Bem, que promove a cooperação entre profissionais de segurança cibernética e o governo. Além disso, a Anatel implementou novos Atos de Certificação com requisitos mínimos de segurança cibernética (Atos 77/2011 e 2436/2023) e publicou o Guia Orientativo de Segurança Cibernética para Prestadoras de Serviços de Telecomunicações, voltado para empresas do setor.

Cooperação e Governança

Outro ponto forte do Brasil no índice é o fortalecimento das estruturas organizacionais de governança em cibersegurança. O país também se destacou em capacitação e conscientização, promovendo a educação em segurança digital em diferentes níveis, e na cooperação internacional, trabalhando em parceria com outros países e organizações globais para melhorar as práticas de segurança cibernética.

O avanço do Brasil no Índice Global de Segurança Cibernética demonstra o comprometimento do país com a proteção de suas infraestruturas digitais, preparando-se para enfrentar os desafios crescentes no ambiente cibernético global.

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