Estão abertas as inscrições para o Encontro das Juventudes de Terreiro da Região Sudeste, programado para os dias 5 e 6 de setembro, no Rio de Janeiro (RJ). A iniciativa, promovida pelo Ministério da Igualdade Racial (MIR) em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF), tem como objetivo reunir jovens de terreiro para debater coletivamente a promoção de direitos.
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, reforçou a importância do evento, destacando que se trata de um espaço essencial para o diálogo sobre políticas públicas que afetarão o futuro. "Estou confiante de que será um encontro muito rico", afirmou.
Durante os dois dias do evento, jovens de terreiro, representantes do governo, acadêmicos e membros da sociedade civil terão a oportunidade de discutir estratégias de fortalecimento. O foco será na promoção de direitos e políticas públicas relacionadas aos Povos e Comunidades Tradicionais de Terreiro e de Matriz Africana, com ênfase nas juventudes da região Sudeste.
Tiago Santana, secretário de Políticas de Ações Afirmativas, ressaltou que o encontro reafirma o papel crucial da juventude na preservação das tradições e na luta por direitos, destacando a criação de um espaço de debate para fortalecer essas comunidades e garantir um futuro digno para a juventude de terreiro. "Nosso tempo é agora, e este encontro representa o compromisso do Governo Federal em combater o racismo religioso e sistêmico", completou.
Além da ministra Anielle Franco e do secretário Tiago Santana, outras autoridades do MIR, como o secretário de Políticas para Quilombolas e Povos e Comunidades Tradicionais, Ronaldo dos Santos, e o diretor de Políticas de Combate e Superação do Racismo, Nonato Nascimento, também participarão do evento.
Programação – O evento contará com mesas de debate e programação cultural. No primeiro dia, os participantes discutirão temas como ciberativismo da juventude de terreiro e políticas públicas de salvaguarda, direitos e participação social. A programação se encerrará com uma apresentação do grupo de dança Tambor à Onilé e Ogans.
No segundo dia, o foco será no compartilhamento de experiências de resistência e enfrentamento ao racismo religioso, além de debates sobre sustentabilidade e políticas públicas. O evento culminará com um almoço que incluirá uma celebração ancestral em forma de roda de samba, com a participação de sacerdotes de matriz africana e terreiros.
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