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CGU discute medidas de apoio a mulheres que sofreram violência doméstica

A Controladoria-Geral da União promoveu nesta terça-feira (15/08) a palestra “Lei Maria da Penha – Acolhimento e enfrentamento da violência: experiências e possibilidades de atuação”, voltada para servidores e colaboradores. O evento teve como objetivo discutir práticas de proteção e apoio às mulheres em situações de violência doméstica e familiar.

Este encontro faz parte do Plano Setorial de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação (PSEAD), alinhando-se ao Plano de Integridade da CGU e ao Calendário de Diversidade, reforçando o compromisso institucional com a equidade e o respeito no ambiente de trabalho.

Fábio Félix, chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade, abriu a apresentação, destacando a relevância do tema e lembrando que o dia 7 de agosto, aniversário da Lei Maria da Penha, é uma oportunidade para refletir sobre a importância da legislação que protege as mulheres.

A palestra contou ainda com a contribuição do Instituto de Desenvolvimento Humano Umanizzare, uma organização não governamental do Distrito Federal que presta acolhimento e apoio a mulheres em situação de violência doméstica e vulnerabilidade social, encaminhadas pelo sistema de justiça. Jussara Prata, psicóloga da ONG, e Nádia Amaral, advogada do Instituto, discutiram a importância do suporte psicológico e jurídico, além do fortalecimento das redes de apoio e do desenvolvimento humano. O instituto oferece atividades como capacitações, oficinas de artesanato, palestras, cursos de defesa pessoal, yoga e programações de autocuidado para ajudar na reconstrução da vida dessas mulheres.

A auditora federal da CGU, Íris Formiga, também apresentou o Programa Acolher e a Rede de Acolhimento e Atendimento Psicossocial, voltados para os servidores internos, enfatizando a importância da escuta qualificada. Ela destacou que o ambiente de trabalho muitas vezes é o único local onde uma vítima consegue escapar do controle do agressor, mas isso não garante sua segurança, e alertou para sinais que podem indicar violência doméstica, como mudanças de humor, retração, faltas frequentes no trabalho, e ferimentos visíveis.

Nádia Amaral acrescentou que a CGU, como principal órgão de controle do país, deve monitorar a efetividade das políticas públicas e a destinação de recursos às instituições especializadas no combate à violência doméstica e nas redes de apoio necessárias.
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