Instituições estaduais estão recebendo um investimento de R$ 13 milhões do Ministério da Educação (MEC) por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) para a implementação de cursos de qualificação profissional na Amazônia Legal. Essas formações, focadas na área de bioeconomia, serão oferecidas até dezembro de 2026.
A iniciativa visa qualificar 6.500 trabalhadores nos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Tocantins, abrangendo mais de 30 diferentes formações, como açaicultor, agricultor agroflorestal, cafeicultor, condutor de turismo e fruticultor.
Os cursos promovem o uso sustentável da biodiversidade e dos recursos naturais da região, gerando produtos, serviços e conhecimentos que valorizam a biodiversidade local e oferecem renda para as comunidades. As capacitações são direcionadas a trabalhadores rurais, mulheres chefes de família, indígenas, quilombolas e comunidades das áreas rurais, aquáticas e florestais, consolidando a educação profissional e tecnológica (EPT) como um importante vetor de desenvolvimento socioambiental.
De acordo com Marcelo Bregagnoli, secretário de Educação Profissional e Tecnológica, “os cursos visam alavancar o potencial econômico da região, fixar populações, promover o ordenamento adequado da exploração das diversas espécies nativas e incentivar a agricultura, pecuária e piscicultura como bases de sustentação das populações locais.”
A iniciativa do MEC é realizada em parceria com a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH e conta com a execução da GOPA Worldwide Consultants GmbH.
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