terça-feira, setembro 9, 2025
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Na Expointer, a agricultura familiar se torna ponto central nas discussões sobre o Combustível do Futuro

Na última terça-feira (02), o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) participou do seminário “Diversificação de Matéria-Prima da Agricultura Familiar para o Combustível do Futuro”, realizado durante a Expointer, em Esteio (RS). O evento contou com representantes do Governo Federal, da Embrapa, cooperativas e organizações sociais, com o objetivo de discutir os caminhos da transição energética justa, destacando o papel da agricultura familiar.

A abertura do seminário sublinhou a relevância do tema para o desenvolvimento sustentável, inovação energética e inclusão social, contextualizando a Lei do Combustível do Futuro e a integração com o Selo Biocombustível Social (SBS), iniciativa do MDA que conecta agricultores familiares às usinas de biodiesel. Durante as discussões, o papel estratégico do Selo foi enfatizado como um canal para a diversificação das matérias-primas.

Vivian Libório, Diretora de Inovação para a Produção Familiar e Transição Agroecológica da Secretaria de Agricultura Familiar e Agroecologia do MDA, destacou que o fortalecimento do selo, em conjunto com o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar e arranjos produtivos locais, promove inclusão produtiva e geração de renda para mulheres, jovens e comunidades tradicionais.

“A Expointer é o espaço ideal para reafirmarmos que o futuro da energia no Brasil também passa pela agricultura familiar. No Rio Grande do Sul, demonstramos que a produção de alimentos pode coexistir com a geração de energia limpa e renovável. O Selo Biocombustível Social assegura que essa transição energética ocorra com inclusão, geração de renda e valorização dos agricultores”, afirmou Libório.

Participantes de organizações sociais e cooperativas compartilharam experiências práticas de fornecimento de matérias-primas e os desafios enfrentados em temas como agregação de valor, acesso a crédito, assistência técnica e logística. A contribuição da sociedade civil reforçou a perspectiva de que o Combustível do Futuro deve englobar um projeto de inclusão socioeconômica e valorização dos territórios.

Entre as contribuições discutidas, a Embrapa apresentou avanços e desafios para a inclusão da agricultura familiar no setor, enquanto o Ministério de Minas e Energia (MME) abordou as estratégias do Governo para diversificação de matérias-primas na transição energética. Culturas como mamona, macaúba, babaçu e dendê, assim como a valorização de cadeias produtivas já ligadas ao biodiesel, foram destacadas.

O encerramento do evento reforçou a importância da colaboração entre o Governo, o Legislativo estadual e a sociedade civil na consolidação da agenda do Combustível do Futuro no Rio Grande do Sul e em todo o Brasil.

“A Expointer revela o potencial da agricultura familiar no Sul do Brasil. Nossa missão é transformar essa força em mais inovação tecnológica e diversificação das matrizes energéticas, criando oportunidades para mulheres, jovens e comunidades tradicionais. Ao unir o Selo Biocombustível Social com o Pronaf e arranjos produtivos locais, estamos moldando um Combustível do Futuro que integra tecnologia, biodiversidade e inclusão social, tornando a transição energética um caminho de justiça e prosperidade”, concluiu Vivian Libório.
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