Em observações recentes, a sonda Juno da NASA detectou de forma significativa a presença de uma variedade de ondas de plasma. A emergência dessas ondas no poderoso campo magnético de Júpiter é considerada surpreendente, uma vez que sua existência nunca havia sido registrada nas magnetosferas planetárias. No entanto, os cientistas podem ter encontrado uma explicação. Além disso, os estudos atuais têm sido questionados por cientistas que revelam a atividade no Polo Norte do planeta. O artigo a seguir exemplificará as descobertas e esclarecerá sobre os plasmas.
Desvendando o Mistério no Polo Norte de Júpiter
De acordo com um artigo publicado na Physical Review Letters, os cientistas desvendaram a explicação por trás da presença dessas estranhas ondas. Eles suspeitam que a formação dessas ondas está relacionada à sua evolução como plasma, que mais tarde se transforma em outra coisa.
Sobre os Plasmas de Júpiter e Suas Variações
Os plasmas são melhor descritos como as ondas que atravessam a aglomeração de partículas carregadas na magnetosfera do planeta. Essas ondas de plasma aparecem em duas formas: uma, as ondas de Langmuir, que são luzes de alta frequência compostas por elétrons, e a outra, as ondas de Alfven, que são mais lentas e formadas por íons (partículas pesadas).
Sobre as Descobertas da Juno
As descobertas reveladas pela Juno mostraram-se questionáveis após os cientistas notarem que, na região mais ao norte de Júpiter, as ondas de plasma eram relativamente mais lentas. O campo magnético é cerca de 40 vezes mais forte que o da Terra, mas os resultados foram surpreendentes, pois as ondas se mostraram mais lentas. Para investigar mais a fundo, uma equipe da Universidade de Minnesota, liderada por Robert Lysak, identificou a possibilidade de ondas de Alfven se transformarem em ondas de Langmuir. Após analisar os dados extraídos da Juno, os pesquisadores começaram a comparar a relação entre a frequência e o número das ondas de plasma.
Segundo a equipe de pesquisa de Lysak, perto do Polo Norte de Júpiter, pode haver um caminho potencial para que ondas de Alfven, que são numerosas, se transformem em ondas de Langmuir. Os cientistas também estão prevendo que a razão por trás dessa evolução pode ser elétrons fortes que estão disparando para cima a uma energia muito alta. Essa descoberta foi feita em 2016. Considerando os achados atuais, os pesquisadores indicam que a magnetosfera de Júpiter pode conter um novo tipo de modo de onda de plasma que ocorre durante altas intensidades de campo magnético.