Atualização (30/07/2025) – PF
Boatos sobre um possível aumento de preços da linha iPhone 17 têm circulado nas últimas semanas. Recentemente, uma nova análise aponta que os aparelhos da Apple podem ter um acréscimo de US$ 50 em relação aos preços atuais da série iPhone 16, o que corresponderia a cerca de R$ 280 em conversão direta.
Conforme a avaliação, apenas o modelo base do iPhone 17 deve manter seu preço, chegando ao mercado norte-americano pelo mesmo valor de US$ 799, atualmente praticado pelo iPhone 16 mais básico.
As especulações sobre o aumento estão ligadas às novas tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos sobre produtos fabricados na China, onde se concentram as principais fábricas dos iPhones. Após um prejuízo de quase US$ 900 milhões no segundo trimestre deste ano devido a essas taxas, a Apple deve começar a repassar esses custos ao consumidor.
Até o momento, o impacto exato nas finanças da empresa ainda é incerto. A companhia tenta atender à demanda americana com a produção dos iPhones na Índia, mas é provável que isso não seja suficiente para satisfazer a procura total durante os lançamentos.
A previsão de um aumento de US$ 50 foi feita pelo analista do Jefferies, Edson Lee, que acredita que a Apple deve reajustar os preços dos modelos iPhone 17 Air, iPhone 17 Pro e iPhone 17 Pro Max para compensar os custos dos componentes e as tarifas. Caso essa elevação se confirme, os novos modelos teriam os seguintes preços:
- iPhone 17: US$ 799 (sem alteração em relação ao iPhone 16);
- iPhone 17 Pro: US$ 1.049 (atualmente, US$ 999 com o iPhone 16 Pro);
- iPhone 17 Pro Max: US$ 1.249 (atualmente, US$ 1.199 com o iPhone 16 Pro Max);
- iPhone 17 Air: preço a ser definido.
Embora o preço do iPhone 17 Air ainda não tenha sido revelado, espera-se que também haja um aumento de US$ 50 em relação ao planejado inicialmente.
Até o momento, não se sabe qual será o impacto desse aumento no público americano, especialmente porque o modelo Pro poderia superar a barreira dos US$ 1.000. A Apple, conhecida por preservar rigorosamente suas margens de lucro, pode não estar disposta a absorver custos indefinidamente.
Embora a análise não mencione diretamente um aumento nos preços para o Brasil, é esperado que os valores praticados nos Estados Unidos influenciem o mercado local. Vale ressaltar que o Brasil é um dos países com os iPhones mais caros, devido à valorização do chamado "dólar Apple". Diante desse cenário e das recentes tensões entre os governos dos EUA e do Brasil, é provável que os novos modelos cheguem ao país com preços elevados.
Apple considera aumentar preços da linha iPhone 17, diz jornal
A Apple está avaliando um aumento de preços para a linha iPhone 17, prevista para ser lançada nesta primavera, conforme reportado pelo jornal The Wall Street Journal. A empresa de Cupertino pretende justificar o possível aumento com os novos recursos e mudanças de design, evitando relacionar a medida às tarifas dos EUA sobre produtos chineses.
Recentemente, Estados Unidos e China concordaram em suspender a maioria das tarifas em meio à disputa comercial, mas mantiveram uma taxa de 20% sobre produtos chineses, incluindo smartphones. A preocupação da Apple é que um aumento de preço seja interpretado como uma consequência direta das tarifas, impactando sua margem de lucro, a menos que readeque os preços de seus dispositivos.
O CEO da Apple, Tim Cook, informou que a maioria dos iPhones enviados aos EUA entre abril e junho será fabricada na Índia. Contudo, as fábricas chinesas continuam sendo responsáveis pela maior parte da produção dos modelos mais sofisticados, como o iPhone Pro e o iPhone Pro Max, devido à infraestrutura e capacidade técnica limitadas na Índia.
A linha iPhone 17 deverá incluir um novo modelo ultrafino, o iPhone 17 Air, que substituirá a variante Plus. Atualmente, o iPhone 16 é vendido por US$ 799 (~R$ 4.517), enquanto o modelo mais caro, o iPhone 16 Pro Max, tem o preço de US$ 1.199 (~R$ 6.779).