terça-feira, setembro 9, 2025
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A primeira fase do Caminho Verde Brasil visa restaurar até 3 milhões de hectares de terras degradadas

Na última segunda-feira (8), o Conselho Superior do Agronegócio (COSAG) se reuniu na sede da Fiesp, em São Paulo. Durante o encontro, Carlos Augustin, assessor especial do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, apresentou os resultados do 2° leilão do Eco Invest Brasil, que alocou R$ 30,2 bilhões para o Programa Caminho Verde Brasil.

Os recursos vão financiar a primeira fase do programa, que visa recuperar entre 1,4 e 3 milhões de hectares de terras degradadas. Para a continuidade do Caminho Verde Brasil, buscam-se parcerias internacionais, incluindo negociações avançadas com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) para trazer mais US$ 1 bilhão. A meta do programa é restaurar 40 milhões de hectares ao longo de 10 anos, promovendo sistemas produtivos sustentáveis em todo o país.

Carlos Augustin também anunciou investimentos específicos: R$ 17,2 bilhões para o Cerrado e R$ 4 bilhões para a Mata Atlântica, destinados à restauração de terras que passarão a ser utilizadas de forma sustentável.

Luís Rua, secretário de Comércio e Relações Internacionais, enfatizou que, desde o início da gestão de Fávaro, mais de 430 mercados foram abertos e mais de 200 ampliados. Nos últimos meses, o ritmo das aberturas acelerou, aproximando-se de uma nova oportunidade por dia para produtores e exportadores brasileiros.

O presidente do COSAG, Jacyr Costa, ressaltou a relevância do Caminho Verde Brasil para transformar terras de baixo valor em áreas produtivas voltadas para a agricultura sustentável, beneficiando não apenas o Brasil, mas também contribuindo para a segurança alimentar global e preservação ambiental.

Dos R$ 30,2 bilhões, a Amazônia receberá R$ 3,5 bilhões e a Caatinga, R$ 3 bilhões. Os biomas Pampa e Pantanal também serão beneficiados, com R$ 1,2 bilhão e R$ 1,1 bilhão, respectivamente. A maior parte das propostas homologadas se concentra em projetos de culturas perenes (33%), seguidas de abordagens integradas (29%) e lavouras anuais ou pecuária isolada (27%).

O Programa Caminho Verde Brasil visa um aumento significativo na produção de alimentos e biocombustíveis sem desmatamento, preservando matas nativas. O programa não apenas favorece a segurança alimentar, mas também apoia a transição energética e a conservação do meio ambiente, reforçando a posição do Brasil na agenda global de desenvolvimento sustentável.

Produtores interessados em participar do programa poderão acessar crédito com taxas de juros abaixo do mercado, sendo necessário que se comprometam a não desmatar novas áreas durante o financiamento e a realizar um balanço anual de carbono, entre outras exigências.
Para mais notícias, acesse o Portal Defesa – Agência de Notícias.

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