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Adutoras melhoram o acesso à água e impulsionam o desenvolvimento no Nordeste

O acesso à água de qualidade no semiárido nordestino está passando por transformações significativas com a implementação de obras de adutoras pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). As adutoras, que são grandes tubulações que transportam água de reservatórios, rios ou estações de tratamento para cidades e comunidades, garantem um abastecimento contínuo e seguro. Esses sistemas são essenciais para o fortalecimento da agricultura familiar, desenvolvimento econômico e melhoria da qualidade de vida nas regiões que historicamente enfrentam a seca.

Os investimentos garantem que a água do rio São Francisco e de outras fontes chegue de maneira segura e contínua a residências, escolas, hospitais e áreas produtivas do Nordeste. “As adutoras representam um marco na política de segurança hídrica do país. Estamos assegurando que a água chegue de forma regular e segura às famílias do semiárido, não apenas para consumo humano, mas também para fortalecer a produção agrícola, a economia local e a qualidade de vida da população”, afirmou Giuseppe Vieira, secretário Nacional de Segurança Hídrica do MIDR. “Cada obra concluída é um passo concreto para reduzir os impactos da seca e promover um desenvolvimento regional sustentável no Nordeste”, acrescentou.

Com a instalação de adutoras modernas e interligadas a grandes reservatórios e ramais, milhões de famílias têm agora acesso à dignidade, saúde e oportunidades de desenvolvimento. Um dos destaques é a Adutora da Fé, localizada em Bom Jesus da Lapa (BA), que garantirá abastecimento a mais de 47 mil pessoas a partir do início de 2025, com a entrega da primeira etapa. A segunda fase do projeto ampliará o atendimento a 140 mil habitantes até 2040, abrangendo três municípios e 53 comunidades rurais.

Outra grande iniciativa é a ampliação do Eixão das Águas do Ceará, que beneficiará 4,6 milhões de pessoas em 10 municípios, correspondendo a metade da população do estado. Com um custo estimado em R$ 1,25 bilhão pelo Novo PAC, a obra terá uma extensão de 38,5 km e está prevista para ser concluída em 2028.

No Ceará, o Sistema Adutor Banabuiú, parte do Projeto Malha D’Água, já fornece água tratada a mais de 280 mil pessoas em nove municípios e 38 distritos. Quando totalmente concluído, o projeto atenderá a 5,6 milhões de beneficiados até 2041, através de 33 sistemas adutores interligados.

Em Pernambuco, duas obras estratégicas estão em estágio avançado: a Adutora do Pajeú, com 193 km de extensão e 80% de conclusão, que beneficiará cerca de 240 mil pessoas em 28 municípios da Paraíba e Pernambuco até dezembro de 2025; e a Adutora do Agreste, que atenderá mais de 669 mil habitantes em 23 municípios, com um investimento de R$ 1,71 bilhão.

No Piauí, a Adutora de Jaicós terá 54,5 km de extensão e garantirá abastecimento para 22 mil pessoas até 2027.

Com planejamento e investimentos contínuos, as adutoras em implantação no semiárido apoiam a política de segurança hídrica do Governo Federal, assegurando um abastecimento regular para a população e para a produção. Essas obras não apenas ampliam a capacidade de gestão da água, mas também contribuem para um desenvolvimento regional estruturado e duradouro.
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