BYD Dolphin Mini: Um Subcompacto Elétrico que Se Destaca pela Economia e Conectividade
Subcompacto custa menos que os rivais e entrega economia e boa lista de itens de série com alguns poréns.
No cenário automobilístico brasileiro, o BYD Dolphin Mini tem conquistado espaço de forma surpreendente. Lançado há um ano, o subcompacto elétrico supera as vendas de modelos compactos tradicionais, como Citroën C3, Peugeot 208 e Honda City hatch, com quase 9.000 unidades vendidas neste ano. Mas, afinal, vale a pena investir no Dolphin Mini? Quais são seus pontos fortes e fracos?
O Dolphin Mini, que compartilha a mesma plataforma e-Platform 3.0 do seu irmão maior, o Dolphin, é maior em dimensão, com 4,12 metros de comprimento, enquanto o Mini mede 3,78 metros. Embora o porta-malas do modelo maior tenha 250 litros, o Mini oferece 230 litros, que chega a ser um pouco menor, mas ainda assim um espaço considerável para o uso urbano.
Desempenho e Autonomia
Com um motor elétrico de 75 cv e torque de 13,8 kgfm, o Dolphin Mini é alimentado por uma bateria de 38,8 kWh, resultando em uma autonomia teórica de 280 km conforme o ciclo PBEV do Inmetro. Em um teste prático, o modelo demonstrou uma autonomia real de aproximadamente 400 km em condições urbanas, o que é uma marca interessante para quem busca um veículo elétrico para o dia a dia.
Conforto e Tecnologia
O interior do Dolphin Mini impressiona pela sua lista de equipamentos. Os bancos revestidos em couro, sistema multimídia de 10,8 polegadas com câmera de ré e ar condicionado digital são alguns dos destaques. Contudo, a ausência de recursos como piloto automático e sistemas de segurança avançados (ADAS) pode ser vista como uma limitação em comparação com concorrentes.
A experiência de dirigir o Dolphin Mini é bastante agradável. O carro é ágil e proporciona uma boa visibilidade, embora a coluna A possa dificultar um pouco a visão lateral. Uma crítica pertinente é a suspensão traseira, que aparenta ser excessivamente macia para um carro de seu tamanho.
Custo-Benefício
Com um preço em torno de R$ 115.000, o Dolphin Mini se posiciona como uma alternativa acessível frente a modelos a combustão tradicionais, que normalmente têm um custo de rodagem em média 80% maior. A recarga do veículo elétrico sai por cerca de R$ 40, enquanto abastecer um carro a etanol pode custar cerca de R$ 190.
Para aqueles que buscam ingressar no mundo dos carros elétricos, desde que haja acesso a um ponto de recarga em casa, o Dolphin Mini surge como uma opção viável para deslocamentos diários e viagens curtas.
No geral, o BYD Dolphin Mini se destaca não apenas pela economia, mas também por sua conectividade e conforto, tornando-se uma opção atraente em um mercado em constante evolução. Assim, ele pode ser uma escolha interessante para quem está pronto para dar o próximo passo em direção à mobilidade elétrica.