Apple Intelligence poderá ter recursos premium pagos de até US$ 20 mensais

A Apple está apostando alto na sua nova ferramenta de inteligência artificial, o Apple Intelligence, que promete inovar a experiência dos usuários com funcionalidades sofisticadas. Contudo, segundo analistas, esses avanços tecnológicos não virão sem custo, e a gigante de Cupertino poderia implementar uma cobrança mensal que varia entre US$ 10 a US$ 20 para acessar algumas das funcionalidades mais avançadas do sistema.

Recentemente, a Apple liberou uma versão Beta do Apple Intelligence, mas apenas para os novos modelos iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max dos Estados Unidos, os quais rodarão o iOS 18.1 Developer Beta. Este lançamento antecipado permite que os usuários desbravem recursos inéditos de IA, indicando um possível futuro onde não somente a aquisição do hardware, mas também a utilização de determinados serviços de software, implicará em um modelo de subscrição.

A expectativa criada pelo mercado é a de que a tecnologia de IA da Apple traga uma série de novas funcionalidades, incluindo a criação de emojis personalizados e melhorias na assistente virtual Siri, que podem não estar amplamente disponíveis até cerca de 2025.

Neil Shah, parceiro da Counterpoint Research, comentando na CNBC, sugere que a Apple possa alavancar o Apple One – seu pacote de serviços – como veículo para implementar essa cobrança, na tentativa de subsidiar o investimento significativo que tem feito em IA. Por outro lado, Ben Wood, da CCS Insight, ressaltou a habilidade da Apple em monetizar seus serviços de valor agregado, já estabelecendo um precedente para os usuários no sentido de que serviços premium requerem pagamento adicional.

Essa possível iniciativa de monetização surgiria em um momento em que a Apple incentiva a transição de usuários de modelos antigos para os mais novos, especialmente aqueles compatíveis com o Apple Intelligence. Notavelmente, foi revelado que um iPhone precisa ter pelo menos 8 GB de RAM para utilizar a nova funcionalidade, o que atualmente limita seu uso aos modelos iPhone 15 Pro, iPhone 15 Pro Max e aos futuros iPhone 16.

A estratégia da Apple indica um aumento de foco na geração de receita recorrente por meio de serviços, seguindo uma tendência crescente no mercado de tecnologia de converter vendas de produtos únicos em fluxos de renda estáveis por meio de assinaturas. Resta aos usuários decidir se o valor agregado justificará o custo adicional mensal pelo acesso premium às inovações do Apple Intelligence.

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