A Apple tomou a iniciativa de dissipar as alegações de que estaria incorrendo em práticas antiéticas ao utilizar vídeos do YouTube para treinar seus modelos de inteligência artificial, especificamente o modelo OpenELM. Em meio a discussões acaloradas sobre ética na IA impulsionadas por atividades similares de outras empresas tecnológicas líderes, como Google, Meta e OpenAI, a gigante sediada em Cupertino veio a público oferecer transparência sobre suas práticas de treinamento de IA.
Recentemente, a preocupação cresceu na indústria de tecnologia e comunidade de criadores de conteúdo apontando para grandes corporações que estariam se apropriando de conteúdos do YouTube sem autorização prévia dos proprietários dos direitos autorais. A Apple se encontrou inesperadamente no olho deste furacão ético quando foi sugerido que seu modelo OpenELM possivelmente se beneficiava de métodos questionáveis.
No entanto, em uma matéria fornecida pelo canal 9to5Mac, a Apple esclareceu que o treinamento da sua tecnologia de inteligência, incluindo os modelos baseados em large language models (LLMs), é baseado unicamente em dados licenciados corretamente. O OpenELM, destacaram, era parte de um projeto de pesquisa que se beneficiou do conjunto de dados Pile e não está integrado a outras iniciativas de IA da corporação. A Apple enfatizou a importância do desenvolvimento responsável e ético em IA, mencionando a considerável quantia investida na aquisição legal de dados para seus modelos.
A controvérsia sobre a coleta de legendas do YouTube sem consentimento tem manchado a imagem das mega corporações de tecnologia, chamando atenção para as questões de ética e responsabilidade no avanço da IA. Apesar do esclarecimento por parte da Apple, a comunidade de tecnologia endossa a necessidade de maior transparência nas práticas de extrair e treinar IA para evitar futuras controvérsias.
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