Após enfrentar obstáculos regulatórios nos Estados Unidos devido a violações de patentes, a Apple conseguiu evitar a proibição de importação de seus smartwatches redesenhando o recurso de Eletrocardiograma (ECG) presente nos dispositivos. Esta ação foi uma resposta à imposição feita pela Comissão de Comércio Internacional (ITC), que havia determinado a violação de algumas patentes pertencentes à AliveCor.
No entanto, outro recurso de saúde do Apple Watch, o oxímetro de pulso, permanecia sem permissão para funcionar nos modelos Apple Watch Series 9 e Apple Watch Ultra 2 nos EUA, devido às disputas de patente com a Masimo. Essa ferramenta, que monitora a saturação de oxigênio no sangue, ainda aguarda uma solução – seja uma negociação de licença com a Masimo, um redesenho da função ou a identificação de uma alternativa que não infrinja a patente existente.
Espera-se, no entanto, que o Apple Watch Series X, previsto para lançamento em setembro, venha com um design mais fino e com um display ampliado, similar ao do Apple Watch Ultra 2. No entanto, a menos que um acordo seja firmado ou uma reformulação do oxímetro de pulso seja realizada, o novo Apple Watch não contará com esse recurso, embora disponha do ECG que, após o redesign, já não viola as patentes da AliveCor.
A decisão da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA, que considerou que a Apple não mais violava as patentes referentes ao ECG, permitiu que a empresa seguisse comercializando seus relógios inteligentes sem qualquer restrição com relação a essa função particular. A não violação das patentes é uma vitória significativa para a Apple e para os usuários do Apple Watch nos Estados Unidos, que podem contar com um recurso importante para monitoramento da saúde cardíaca.
Enquanto aguardamos novos desenvolvimentos nos recursos de saúde dos smartwatches da Apple, os consumidores possuem a opção de adquirir oxímetros de pulso de baixo custo separadamente, caso necessitem dessa funcionalidade específica para monitorar seu bem-estar.
