quinta-feira, janeiro 16, 2025
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Brasil assume liderança global na luta contra a fome e apresenta carta histórica dos movimentos rurais ao G20 Social

O G20 Social em Rio de Janeiro: Uma Nova Esperança para a Soberania Alimentar e Justiça Social

Entre os dias 14 e 16 de novembro, o Rio de Janeiro foi o cenário de um evento inédito: a Reunião do G20 Social sobre Políticas Públicas para a Agricultura Familiar. Com a participação de uma diversidade de representantes, incluindo agricultores familiares, povos indígenas e comunidades tradicionais, o encontro resultou em uma declaração histórica que visa fortalecer a soberania alimentar, promover a justiça social e buscar soluções sustentáveis para os desafios globais.

A participação desta aliança sem precedentes foi facilitada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), em colaboração com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf). Com a liderança do MDA, a reunião possibilitou que a sociedade civil ocupasse um espaço central nas discussões do G20, um passo significativo para dar visibilidade à agricultura familiar.

Jaime Conrado, conselheiro do Condraf pela Cáritas Brasileira, salientou que o evento foi uma oportunidade estratégica para apresentar soluções concretas no combate à fome e na promoção de justiça social. Maria de Lourdes Nascimento Souza, conselheira do Condraf, também enfatizou a importância do documento elaborado, afirmando que, mesmo que nem todas as demandas tenham sido atendidas, o passo dado representa um avanço significativo para os agricultores familiares e suas reivindicações.

O G20 Social recai sobre três eixos fundamentais: combate à fome, pobreza e desigualdade; mudanças climáticas e transição justa; e reforma da governança global. A declaração exige ações concretas para fortalecer a agricultura familiar, o que inclui um maior investimento público em assistência técnica e políticas inclusivas. Além disso, o documento expressa a resistência a práticas como a mercantilização da natureza e condena acordos comerciais que desconsideram os direitos dos pequenos produtores.

A entrega do documento ao presidente Lula foi um momento decisivo, com a expectativa de que essa pauta influa nas próximas cúpulas do G20. Thomas Patriota, chefe da Assessoria Internacional do MDA, destacou que o Brasil se posiciona como um exemplo a ser seguido em programas sociais. O encontro no Rio não apenas estabeleceu alicerces para um diálogo global, mas também reafirmou o papel do Brasil como protagonista na luta contra a fome e as mudanças climáticas.

O G20 Social não apenas marca uma nova fase nas discussões sobre políticas agrícolas, mas também simboliza uma aliança global que busca um futuro mais sustentável e justo, reafirmando o compromisso de enfrentar questões coletivas de relevância mundial.

Perguntas e Respostas

  1. O que é o G20 Social?
    O G20 Social é um fórum que reúne representantes de países do G20 e da sociedade civil para discutir e propor soluções para questões sociais e agrárias, com foco em temas como soberania alimentar, justiça social e sustentabilidade.

  2. Qual foi a principal realização da reunião do G20 Social no Rio de Janeiro?
    A reunião resultou em uma declaração histórica, que enfatiza o fortalecimento da agricultura familiar e a necessidade de se combater a fome, a pobreza e as desigualdades sociais, além de abordar as mudanças climáticas e a necessidade de uma transição justa.

  3. Quem participou do evento?
    O evento contou com a presença de agricultores familiares, povos indígenas, comunidades tradicionais, representantes de movimentos sociais e órgãos governamentais, com destaque para a atuação do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA).

  4. Quais são os eixos centrais abordados na declaração?
    Os eixos centrais incluem o combate à fome, à pobreza e à desigualdade; as mudanças climáticas e a transição justa; e a reforma da governança global.

  5. Qual é a expectativa em relação à influência da declaração nas futuras cúpulas do G20?
    A expectativa é que a declaração impacte não apenas as decisões do G20, mas também que sirva de modelo para futuras presidências do grupo, como a da África do Sul em 2025, reafirmando o compromisso global com a justiça social e a sustentabilidade.

Fonte
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