Neste sábado (23), a ginástica rítmica brasileira fez história ao conquistar sua primeira medalha no geral com o conjunto em um Mundial, realizado na Arena Carioca 1, no Rio de Janeiro. Em meio a uma torcida vibrante, as Leõas garantiram a medalha de prata, ficando apenas 0.300 pontos atrás do Japão, que levou a medalha de ouro com uma apresentação impecável.
Na série mista, que envolveu arcos e bolas ao som de “Evidências”, a equipe somou 27.650 pontos. Já na série simples, com fitas e acompanhada por músicas que celebram a cultura nacional, a seleção obteve 27.850 pontos, a maior nota já alcançada com essa apresentação. Com um total de 55.250 pontos, a equipe brasileira selou uma conquista inédita para a ginástica rítmica do país.
André Fufuca, ministro do Esporte, expressou seu entusiasmo: “Que alegria imensa ver o Brasil conquistando a medalha de prata no conjunto geral e subindo ao pódio, pela primeira vez na história de um Mundial! Esse é um momento que enche de orgulho cada brasileiro e que inspira milhares de jovens a acreditarem nos seus sonhos.”
A treinadora Camila Ferezin também comentou sobre a importância da conquista. “O último campeonato mundial nos serviu de inspiração e motivação. Trabalhamos muito e nossa resiliência nos fortaleceu. Estou muito feliz. São 30 anos na ginástica, 15 como atleta e 15 na seleção. É lindo ver um sonho ser realizado após tantos anos de dedicação.”
A capitã Maria Eduarda Arakaki celebrou a vitória e ressaltou o compromisso da equipe em buscar mais conquistas: “Superamos desafios e agora a medalha chegou para concretizar todo esse esforço. Estamos sempre em busca de mais medalhas.”
Deborah Medrado, embaixadora do Mundial no Brasil, destacou o simbolismo da conquista em casa, afirmando que a felicidade define o momento. “As meninas se dedicaram muito e agora deixam todos nós muito orgulhosos.”
A ginástica rítmica no Brasil tem experimentado um crescimento significativo, apoiado por conquistas sem precedentes e infraestrutura adequada. O Ministério do Esporte investiu R$570 mil para fortalecer os treinamentos das seleções e modernizar centros de treinamento. Além de incentivos diretos através do Bolsa Atleta, seis das sete ginastas brasileiras beneficiadas pelo programa competiram no torneio. Desde 2012, os investimentos na modalidade ultrapassam R$ 17,2 milhões, destinados à aquisição de equipamentos e à realização de competições.
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