Brasil avança na gestão dos recursos do SUS
O Brasil finaliza 2024 com avanços significativos na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), refletidos na modernização de ferramentas e na disseminação de práticas que visam otimizar o uso dos recursos destinados à saúde. O Ministério da Saúde tem promovido ações que ampliam a capacidade de análise econômica nos estados e municípios, fortalecendo a tomada de decisão dos gestores públicos.
Entre as iniciativas destacadas, está a modernização do Banco de Preços em Saúde (BPS), um sistema que permite o registro e a consulta de preços de medicamentos e dispositivos médicos. Essa ferramenta passou por atualizações que facilitam a acessibilidade e a eficiência nas compras, com a incorporação de mais de 3.800 novos itens ao catálogo de materiais disponíveis para licitação.
Outro passo importante foi o aprimoramento do Programa Nacional de Gestão de Custos (PNGC), que já gerencia mais de R$ 46 bilhões em unidades de saúde pública. Com a ampliação desse programa, um total de 1.201 estabelecimentos de saúde utilizam as ferramentas do PNGC, um aumento de 27% em comparação a 2023.
A introdução do aplicativo MonitoraSUS, disponível para Android e iOS, também marca um avanço importante, permitindo que os cidadãos monitorem a aplicação dos recursos em saúde em diferentes níveis de governo de forma intuitiva.
Educação e capacitação têm sido pilares da política do Ministério da Saúde. Neste ano, diversas oficinas e formações foram ministradas em 12 estados, beneficiando quase 2 mil gestores de saúde. A criação de Núcleos de Economia da Saúde em estados e municípios sob a Coordenação do Ministério também tem mostrado potencial promissor.
Além disso, a análise de conjuntura econômica realizada pelo ministério visa ajudar gestores a compreender melhor o cenário econômico e seus impactos na saúde, promovendo uma gestão mais informada e sustentável.
Em um cenário de cooperação internacional, o Brasil se uniu à OCDE e à OMS para implementar ferramentas que buscam uma análise mais equitativa da aplicação de recursos em saúde, com foco em detectar e corrigir desigualdades.
Essas iniciativas refletem o compromisso do governo com a transparência e a eficiência na gestão dos recursos públicos, fundamentais para garantir que todos os brasileiros tenham acesso a serviços de saúde de qualidade.
Perguntas Frequentes
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O que é o Banco de Preços em Saúde (BPS)?
O BPS é um sistema criado em 1998 para registrar e consultar informações sobre o preço de medicamentos e dispositivos médicos, permitindo uma gestão mais eficiente nas compras realizadas pelo SUS. -
Como o Programa Nacional de Gestão de Custos (PNGC) contribui para a gestão de recursos?
O PNGC oferece ferramentas para a apuração e gestão de custos na saúde pública, permitindo que gestores analisem e controlem mais de R$ 46 bilhões de recursos, com presença em mais de mil unidades de saúde pelo Brasil. -
Qual a importância do aplicativo MonitoraSUS?
O MonitoraSUS permite que cidadãos visualizem a aplicação dos recursos públicos em saúde de forma simples e intuitiva, aumentando a transparência e o controle social sobre os gastos do SUS. -
Que tipo de capacitação está sendo oferecida aos gestores de saúde?
O Ministério da Saúde promove oficinas e formações que abordam a utilização das ferramentas de gestão disponíveis, com a meta de qualificar mais de 2 mil gestores em 2024. - Qual é o objetivo da cooperação com a OCDE e a OMS?
Essas parcerias visam implementar metodologias que ampliem a compreensão sobre os recursos financeiros na saúde, além de identificar desigualdades, promovendo políticas públicas mais inclusivas e eficazes.