O Brasil se destaca no Mundial de Ginástica Rítmica, que está sendo realizado no Rio de Janeiro. Pela primeira vez na história, duas ginastas brasileiras garantiram suas vagas na final do individual geral. Nesta quarta-feira (21), Geovanna Santos e Bárbara Domingos se qualificaram entre as 18 melhores do mundo e competirão pela medalha nesta sexta-feira (22), às 14h, diante de um público entusiasmado com seus talentos.
Ambas as atletas superaram a concorrência de mais de cem competidoras de 77 países, com apresentações emocionantes e técnicas. Geovanna terminou a fase classificatória na 13ª posição, acumulando 83.500 pontos, enquanto Bárbara ficou em 15º, com 82.500.
“Estou muito feliz! Concluímos o segundo dia e mostrei minha garra, trabalho e técnica. Acredito que posso melhorar as minhas notas, já que cometi alguns erros, mas soube sair bem no final. Agora, é focar no individual geral e contamos com a energia positiva da torcida”, declarou Jojô.
Bárbara destacou o momento especial em sua carreira. “Esses dois dias foram fundamentais para o meu amadurecimento. Fiz o que precisava ser feito, e agora o resultado é consequência. Continuarei acreditando na final e sonhando com a final da fita”, afirmou.
Na classificação dos aparelhos, Geovanna obteve as seguintes notas: Arco (28.400), Bola (27.500), Maças (27.600) e Fita (26.800). Já Bárbara recebeu: Arco (28.350), Bola (27.250), Maças (25.150) e Fita (27.200).
A campeã olímpica Darja Varfolomeev, da Alemanha, lidera a classificação geral com 92.850 pontos.
A final do individual geral reunirá apenas as 18 melhores ginastas, enquanto as finais por aparelho são limitadas às oito primeiras colocadas de cada disputa. O evento continua nesta sexta-feira com a grande final, seguida pelas apresentações de conjuntos no sábado (23) e finais por aparelhos no domingo (24), encerrando um Mundial histórico que conta com 77 delegações e 111 ginastas no individual.
O avanço das ginastas brasileiras reflete a evolução da modalidade no país, impulsionada por investimentos do governo federal. O Ministério do Esporte destinou R$ 2,06 milhões ao Mundial, incluindo R$ 1 milhão para consolidar o Brasil como sede do evento e investimentos em treinamentos e equipamentos.
Adicionalmente, a ginástica recebeu R$ 1,9 milhão via Lei de Incentivo ao Esporte, viabilizando não apenas a realização do Mundial, mas também a manutenção de 29 Centros de Treinamento em todo o país, o que fortalece a base esportiva e promove novos talentos.
As duas atletas também são beneficiadas pelo programa Bolsa Atleta, com Babi recebendo apoio há 11 anos e Geovanna desde 2017.
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