Monster Hunter Wilds: O Retorno Triunfal da Capcom em um Mundo Imersivo
Com milhões de caçadores conectados entre o final de fevereiro e início de março, Monster Hunter Wilds se destacou como um dos lançamentos mais impactantes do primeiro semestre de 2025 e um marco na história da Capcom. Este título marca a estreia da icônica franquia nos consoles da atual geração e nos PCs, apresentando gráficos inovadores com criaturas clássicas e novas que prometem um espetáculo visual inédito para os jogadores.
A equipe do Canaltech teve uma conversa exclusiva com os principais membros do time de desenvolvimento da Capcom, incluindo Yuya Tokuda (diretor), Kaname Fujioka (diretor de arte e diretor executivo) e Ryozo Tsujimoto (produtor). Eles compartilharam informações sobre o criterioso processo de escolha das criaturas que habitam o novo mundo, os desafios enfrentados durante o desenvolvimento e o desempenho do jogo em diversas plataformas.
O Coração do Jogo: Os Monstros
A seleção de monstros em Monster Hunter Wilds é fundamental para a experiência oferecida. Segundo Tokuda, a escolha vai além da nostalgia; os monstros precisam se integrar à narrativa e aos ambientes desenvolvidos. "Na franquia, cada título é guiado por um conceito específico, e os monstros são escolhidos a partir dele. Em Wilds, a aventura ocorre nas Terras Proibidas, um local inexplorado pela guilda, apresentando criaturas que nunca foram vistas antes," explicou Tokuda.
Cada monstro traz um estilo de combate distinto, permitindo que os jogadores aprendam novas mecânicas gradualmente. O diretor de arte, Fujioka, destacou a intenção de equilibrar a presença de novos monstros com os clássicos, criando um ambiente que causa tanto surpresa quanto nostalgia.
Desafios Técnicos e Climáticos
Durante o desenvolvimento, a Capcom enfrentou desafios significativos, especialmente na criação de um sistema climático dinâmico que afeta o ambiente do jogo. Fujioka destacou: "Implementar mudanças climáticas que afetavam não apenas a área do jogador, mas outras partes do mapa simultaneamente foi uma tarefa complexa." Essa mecânica busca oferecer uma experiência mais fluida, eliminando interrupções desnecessárias nas atividades dos jogadores.
Conexão com Monster Hunter: World
Os desenvolvedores acreditam que Monster Hunter Wilds se beneficiou das análises feitas no aclamado Monster Hunter: World, lançado em 2018. Tsujimoto ressaltou a importância de aprender com os dados dos jogadores para minimizar problemas encontrados anteriormente, otimizando assim a nova experiência.
Desempenho nos Consoles
Em relação ao desempenho, Tokuda explicou as diferenças entre o Xbox Series X e o Xbox Series S, informando que o jogo foi inicialmente desenvolvido para o X, com ajustes feitos para a versão S, resultando em apenas um modo de resolução para o console de menor performance. No PS5 Pro, a versão de Wilds recebeu melhorias gráficas, como suporte ao ray tracing.
A Jornada e a Imersão
Os diretores incentivam os jogadores a se aprofundarem na narrativa do caçador Nata, que oferece não apenas uma conclusão empolgante, mas também a possibilidade de continuar explorando o mundo após o término da história. Para Tsujimoto, a fluidez e a imersão do jogo são características essenciais que o tornam único.
Com um mundo vibrante e realista, Monster Hunter Wilds promete ser uma experiência inesquecível para tanto veteranos da franquia quanto novos jogadores, solidificando ainda mais a relevância da Capcom no cenário dos videogames.