terça-feira, janeiro 14, 2025
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Carlos Lupi destaca que fortalecimento dos direitos previdenciários é crucial no combate à desigualdade no Brasil

Fortalecimento dos Direitos Previdenciários Potencializa Combate à Desigualdade no Brasil, Diz Carlos Lupi

Na última sexta-feira (29), durante um seminário híbrido realizado pelo Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) na cidade do Rio de Janeiro, Carlos Lupi, ministro da Previdência Social, destacou a importância do fortalecimento dos direitos previdenciários no combate à desigualdade social no Brasil. Em sua fala, Lupi enfatizou que os investimentos em políticas de inclusão e equiparação social são fundamentais para a promoção da cidadania e da justiça social.

Um dos pontos centrais abordados pelo ministro foi a reestruturação do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a recriação da pasta da Previdência, medidas que visam melhorar o atendimento ao público e diminuir o tempo necessário para a concessão de benefícios, especialmente aos grupos mais vulneráveis, como as mulheres. Entre os benefícios mencionados, Lupi citou o salário-maternidade e as aposentadorias, que são essenciais para a segurança financeira dessas mulheres.

Lupi também enfatizou a valorização do salário mínimo, que está atrelada aos benefícios previdenciários, e a recente sanção do Projeto de Lei n° 1.085, que tem como objetivo garantir a igualdade salarial entre homens e mulheres. Segundo o ministro, "o pleno e justo acesso à cidadania passa diretamente pela proteção de direitos e pela contínua construção de políticas públicas integradas e consistentes".

Com mais de 40 milhões de brasileiros sendo atendidos pela Previdência Social, a maioria deles mulheres, que, segundo dados apresentados, ganha em média R$ 2,5 mil, Lupi ressaltou que a Previdência se configura como um dos maiores programas contínuos de distribuição de renda do mundo, contribuindo significativamente para a economia dos municípios brasileiros.

Além disso, abordou a questão da pensão por morte, ressaltando a necessidade de revisar os percentuais de benefício recebido por quem fica desamparado após a perda de um ente querido, o que pode ser um apoio crucial em momentos difíceis.

Dados Importantes

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) 2023, a cobertura previdenciária das mulheres (70,6%) superou a dos homens (69,3%). Entretanto, a média das aposentadorias revela uma disparidade significativa: em setembro de 2024, as mulheres recebiam, em média, R$ 1.669,63, enquanto os homens recebiam R$ 2.043,92.

A luta por uma sociedade mais justa e igualitária, conforme mencionado por Lupi, continua a ser um dos grandes desafios do Brasil, e o fortalecimento dos direitos previdenciários é, para o ministro, um passo fundamental nessa direção.


Perguntas e Respostas Frequentes

  1. Quais são as principais medidas citadas para fortalecer os direitos previdenciários?

    • O ministro Carlos Lupi destacou a reestruturação do INSS, a valorização do salário mínimo ligado aos benefícios, e a sanção da lei que busca garantir igualdade salarial entre homens e mulheres.
  2. Como as políticas de inclusão social estão relacionadas à Previdência Social?

    • As políticas de inclusão social e previdência têm um papel fundamental na protegão de direitos e promoção de justiça social, garantindo que grupos vulneráveis tenham acesso a benefícios essenciais.
  3. Qual a importância da pensão por morte na proteção social?

    • A pensão por morte é um benefício crucial para quem perde um ente querido, pois oferece suporte financeiro em um momento de vulnerabilidade, e pode necessitar de uma revisão em seu percentual para melhor atender os beneficiários.
  4. Há disparidade salarial entre aposentadorias de homens e mulheres?

    • Sim, dados recentes mostram que as mulheres recebem em média R$ 1.669,63 em aposentadorias, enquanto os homens recebem R$ 2.043,92, evidenciando uma diferença significativa que precisa ser abordada.
  5. Qual é a cobertura previdenciária entre homens e mulheres?
    • De acordo com a PNAD 2023, a cobertura previdenciária das mulheres foi de 70,6%, superando a dos homens, que foi de 69,3%. Isso demonstra um avanço na inclusão das mulheres no sistema previdenciário.

Fonte
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