sábado, novembro 16, 2024
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Cientistas desenvolvem nanosensor inovador para diagnóstico de Alzheimer e Câncer

Pesquisadores da Universidade Nacional de Ciência e Tecnologia MISIS criaram um nanosensor de alta precisão capaz de medir os níveis de cobre no organismo em tempo real, com implicações promissoras para o diagnóstico e tratamento de doenças como Alzheimer, câncer e outros distúrbios do metabolismo do cobre.

Avanços e Aplicações

O sensor oferece precisão superior e menos invasividade em comparação com tecnologias existentes, permitindo:

  • Diagnóstico de doenças metabólicas: Incluindo Alzheimer, doença de Wilson, síndrome de Menkes e tipos específicos de câncer.
  • Avaliação de tratamentos: Monitorando a eficácia de medicamentos baseados em cobre e seu acúmulo nos tecidos corporais.
  • Redução no uso de modelos animais: Com medições repetidas no mesmo indivíduo, diminuindo o número de experimentos necessários.

Diferenciais Tecnológicos

O nanosensor é o primeiro capaz de medir níveis de cobre em escalas que vão de objetos microscópicos (10-100 mícrons) até órgãos inteiros. Essa versatilidade supera as limitações de sensores convencionais, que geralmente são maiores e projetados para aplicações específicas.

Além disso, o método de detecção utiliza capilares de quartzo modificados com carbono, ouro e um composto para ligação específica de cobre, registrando reações eletroquímicas com alta precisão por voltametria cíclica.

Impacto no Futuro da Medicina

Segundo Roman Timoshenko, engenheiro do laboratório de biofísica da NUST MISIS, o sensor já está aprimorando o monitoramento de cobre em estudos biomédicos. A reitora da universidade, Alevtina Chernikova, destacou que a tecnologia é um passo importante para simplificar diagnósticos e tratamentos de doenças complexas no futuro.

Próximos Passos

Os cientistas planejam integrar o nanosensor em um dispositivo compacto para monitoramento contínuo de metais em organismos vivos, ampliando ainda mais sua aplicação no campo médico.

Essa inovação não só representa um avanço no diagnóstico precoce de doenças graves, como também aponta para um futuro onde a personalização do tratamento seja mais acessível e eficaz.

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