sexta-feira, janeiro 10, 2025
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Cientistas São Escolhidos para Integrar Câmara de Assessoramento do Comitê Interministerial de Mudança do Clima

Brasil Avança em Políticas Climáticas com Criação de Câmara de Assessoramento Científico

Na busca por enfrentar a crise climática e promover um futuro sustentável, o Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM) do Brasil deu um passo significativo ao publicar um edital para selecionar 30 representantes da academia e centros de pesquisa para compor a recém-criada Câmara de Assessoramento Científico. O edital, publicado no Diário Oficial da União no dia 7 de janeiro, prevê a formação de uma equipe composta por 15 membros titulares e 15 suplentes, todos com um mandato de dois anos.

Essa iniciativa surge em um momento crucial, pois o Brasil sedia a Conferência das Partes (COP30) e está em vias de formular um Plano Clima. A seleção dos representantes da academia ficará a cargo da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), da Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (Rede Clima) e da Academia Brasileira de Ciências (ABC), instituições reconhecidas pela sua expertise no campo científico.

A secretária de Políticas e Programas Estratégicos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Andrea Latgé, enfatizou a relevância dessa conexão entre ciência e políticas públicas. “A mudança do clima é um assunto urgente e totalmente relevante no contexto global. É papel da ciência contribuir para acelerar o enfrentamento da mudança do clima e proteger a população dos efeitos danosos desse processo”, afirmou.

O coordenador da Rede Clima e membro do CIM, Moacyr Araújo, também ressaltou a importância do momento, afirmando que “a ideia de criar essa assessoria científica vai dar subsídios para as decisões que são discutidas e analisadas no âmbito do CIM possam ter respaldo científico, o que é necessário e fundamental.”

A seleção dos representantes será criteriosa, com requisitos de conhecimento, experiência e representatividade científica nas áreas de mitigação das mudanças climáticas e adaptação a seus efeitos. Além disso, o edital prevê a observância de paridade de gênero e a inclusão de pelo menos 20% de pessoas autodeclaradas pretas, pardas ou indígenas, garantindo um equilíbrio regional.

Os candidatos serão selecionados por um comitê que envolve representantes da Casa Civil, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e do MCTI, com a lista final a ser aprovada pelo Subcomitê-Executivo do CIM.

Perguntas e Respostas

  1. O que é o Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM)?

    • O CIM é a mais alta esfera de governança climática do Brasil, composta por 23 pastas ministeriais, e atua na formulação de políticas públicas relacionadas às mudanças climáticas.
  2. Qual é a finalidade da Câmara de Assessoramento Científico?

    • A Câmara tem como objetivo apoiar a tomada de decisão do CIM, trazendo respaldo científico para as políticas de adaptação e mitigação das mudanças climáticas.
  3. Quem pode ser indicado para compor a Câmara de Assessoramento Científico?

    • Podem ser indicados pesquisadores da academia ou de centros de pesquisa que tenham conhecimento, experiência e representatividade nas áreas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
  4. Quais critérios devem ser seguidos nas indicações para a Câmara?

    • As indicações devem observar paridade de gênero, com 20% de representantes autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, e garantir um equilíbrio regional nas escolhas.
  5. Como será feita a seleção dos representantes indicados?
    • A seleção será realizada por um comitê que inclui representantes da Casa Civil, do Ministério do Meio Ambiente e do MCTI, e a lista final será aprovada pelo Subcomitê-Executivo do CIM.

Fonte
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