O Li-Fi, uma tecnologia que pode revolucionar a conectividade móvel com velocidades 100 vezes superiores ao Wi-Fi, utiliza ondas de luz para transmissão de dados. Essa tecnologia, invisível ao olho humano, foi abordada pela primeira vez há mais de dois anos e foi descoberta pelo físico alemão Harald Haas. A empresa francesa Oldecomm começou a experimentar com o Li-Fi em 2008, e mais recentemente, a tecnologia foi testada no espaço com o lançamento do foguete Ariane 6.
Ao utilizar lâmpadas LED para enviar os dados em pulsos de luz, semelhante ao Código Morse, o Li-Fi não só oferece velocidade muito maior mas também maior segurança, uma vez que os sinais de luz são menos propícios a vazar através de paredes. Com potencial teórico para atingir velocidades de até 224 Gbps e emitir menos radiação do que o Wi-Fi, o Li-Fi apresenta-se como uma solução ideal para situações que exigem alta velocidade e baixa latência.
Contudo, o Li-Fi tem como desvantagem o fato de poder ser utilizado apenas em espaços fechados. Essa limitação pode não impactar consideravelmente muitos usuários de smartphones, que geralmente se conectam via Wi-Fi em ambientes internos e usam a conectividade celular ao ar livre.
Embora a Oldecomm estime que o Li-Fi estará pronto para utilização entre 2024 e 2029, The Li-Fi Group já está em contato com empresas de diversos setores, o que indica um possível crescimento no interesse por essa tecnologia.
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