O Comitê de Popularização da Ciência e Tecnologia (Comitê Pop Ciência) se reuniu nos dias 3 e 4 de outubro no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em Brasília. Durante o encontro, o grupo discutiu as diretrizes para o Programa Nacional de Popularização da Ciência, que deverá ser implementado em 2026, com foco especial nos financiamentos.
As principais ferramentas para a divulgação científica incluem seminários, olimpíadas científicas, museus e centros de ciência e tecnologia, além da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). O titular da Secretaria de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social (Sedes), Inácio Arruda, destacou a importância de garantir investimentos, já que muitos projetos ainda buscam subsídios anuais, apesar de progressos em chamadas públicas para feiras e mostras científicas.
Instalado em dezembro de 2024, o comitê é formado por representantes do Governo Federal, instituições científicas, movimentos estudantis, sindicais e outros setores da sociedade civil. Juana Nunes, diretora de Popularização da Ciência, enfatizou que a criação do comitê representa uma grande conquista, pois envolve uma diversidade de atores sociais, aumentando as chances de sucesso nas políticas públicas.
Em um avanço significativo, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), vinculado ao MCTI, anunciou o resultado da Chamada nº 37/2024, que destina R$ 20 milhões ao financiamento de feiras e mostras científicas, um valor sem precedentes. Essa iniciativa é fruto da colaboração entre o MCTI, o Ministério da Educação (MEC), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o CNPq.
Arruda comemorou a parceria que permite a promoção da educação científica e a popularização da ciência em todo o País. A chamada pública, lançada em novembro de 2024, contemplou 345 propostas de diversas localidades, incluindo municípios com até 100 mil habitantes.
A Sedes é responsável pela formulação de políticas públicas e projetos voltados para a popularização da ciência, a educação científica, a tecnologia social, a economia solidária e a segurança alimentar e nutricional. A secretaria também implementa programas que promovem o desenvolvimento cientifico, tecnológico e a inovação, considerando os diversos biomas e comunidades tradicionais, com destaque para iniciativas como o Programa Mais Ciência na Escola e o apoio a diversas atividades de divulgação científica.
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