O Governo do Brasil instituiu, nesta terça-feira, 9 de setembro, um Grupo de Trabalho Interministerial voltado para a elaboração de uma Política Nacional de Combate à Manipulação de Resultados Esportivos. Este grupo é formado pelos Ministérios do Esporte, da Justiça e Segurança Pública, da Fazenda e pela Polícia Federal.
A criação do grupo surge em resposta ao crescente número de denúncias relacionadas à manipulação nos resultados esportivos. A iniciativa reflete o comprometimento do país com a integridade no esporte, ao unir a expertise de três ministérios e da Polícia Federal, instituições-chave no enfrentamento desse delito.
“O governo reconhece a urgência e a necessidade de abordar um tema tão complexo, que afeta a vida de muitas pessoas. Assim, é essencial uma ação conjunta em nível nacional para combater a manipulação em competições”, afirmou o ministro do Esporte, André Fufuca.
O Grupo de Trabalho será responsável por estabelecer um fluxo colaborativo para a recepção e tratamento de denúncias, evitando a duplicação de instâncias administrativas e propondo diretrizes nacionais fundamentadas nas melhores práticas internacionais, levando em consideração a realidade local.
“A criação do grupo marca um avanço na implementação de ações integradas para prevenir, fiscalizar e combater práticas ilícitas que ameaçam a credibilidade das competições e a proteção dos atletas”, destacou Giovanni Rocco, secretário Nacional de Apostas Esportivas e Desenvolvimento Econômico do Esporte, que coordena o grupo.
Os membros do colegiado já iniciaram suas atividades desde junho deste ano, realizando encontros técnicos para identificar desafios e definir estratégias necessárias ao cumprimento das diretrizes estabelecidas.
A primeira ação concreta do grupo será um encontro técnico nacional, agendado para o final de setembro, onde ocorrerá a capacitação de 27 delegados das Polícias Civis e 27 da Polícia Federal. O objetivo é prepará-los para enfrentar a manipulação de resultados, frequentemente associada a organizações criminosas transnacionais, lavagem de dinheiro, corrupção e impactos prejudiciais à integridade esportiva.
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