A Digital Foundry destacou que as remasterizações de The Legend of Zelda: Breath of the Wild e Tears of the Kingdom para o Nintendo Switch 2 utilizam a tecnologia FSR1 da AMD, uma solução mais antiga que não aproveita o potencial do DLSS da Nvidia, mais moderno. Essa informação foi confirmada na página de propriedades intelectuais de Tears of the Kingdom.
Enquanto Breath of the Wild não utiliza um upscaling dedicado e recorre a um simples upscaling bilinear, Tears of the Kingdom implementa o FSR1. Essa tecnologia de upscaling espacial, que opera com um único quadro, apresenta limitações significativas ao tratar aliasing e ruídos visuais, resultando em imagens com flickers constantes, especialmente em áreas complexas.
Os analistas da Digital Foundry consideram essa escolha uma oportunidade desperdiçada, uma vez que o hardware do Switch 2 suporta DLSS, mas essa tecnologia não foi aplicada nos remasters da franquia Zelda, embora esteja presente em outros jogos.
Apesar dessas limitações, os remasters apresentam melhorias visíveis, como uma resolução nativa próxima de 1440p no modo docked, texturas atualizadas e tempos de carregamento reduzidos. Em termos de desempenho, ambos os jogos rodam a 60fps estáveis no Switch 2, enquanto as versões originais apresentam quedas de desempenho notáveis.
O vídeo completo da Digital Foundry oferece uma análise comparativa da qualidade do FSR1 em ação no Switch 2.