Iniciativas Inspiradoras: Comunidades Periféricas do DF São Reconhecidas no Prêmio Periferia Viva
Brasília (DF) – Diversas iniciativas têm surgido nas comunidades periféricas de Brasília, promovendo o fortalecimento econômico e social das populações locais. O Prêmio Periferia Viva, em sua segunda edição, destacou projetos inovadores que buscam garantir direitos, autonomia e bem-estar aos seus participantes. Dentre os premiados estão a Associação Mulheres Poderosas de Santa Luzia, a Casa de Onijá, a Favela Gastronômica, o Projeto Prato Verde Sustentável e Invenção no Mercado Sul, todos atuando em diferentes áreas para criar oportunidades e melhorar a qualidade de vida de seus moradores.
As ações premiadas refletem a diversidade de formas de resistência e criatividade nas periferias. Por exemplo, a Casa de Onijá, situada em Taguatinga, é um espaço voltado para a comunidade LGBTQIAP+, onde os baques e a cultura ballroom se encontram. Este movimento, nascido em Nova York, representa um espaço seguro para a expressão de identidade e afeto, além de contribuir para a inclusão e o desenvolvimento social de seus participantes.
Em Samambaia e Planaltina, o Projeto Prato Verde Sustentável é um exemplo de como a educação ambiental e a agricultura podem ser aliadas na luta contra a fome. Este projeto visa ensinar adolescentes em conflito com a lei, promovendo habilidades através do cultivo de hortas comunitárias e do respeito à terra.
A Favela Gastronômica, liderada por Cleide Morais, destaca-se por adotar a comida como ferramenta de transformação social, promovendo segurança alimentar e reduzindo desperdícios. A iniciativa engloba ensinamentos sobre gastronomia social e cuidados com a saúde da comunidade, oferecendo também um suporte psicológico e social.
Outro projeto de destaque é o Invenção no Mercado Sul, um espaço cultural que revitalizou o antigo mercado de Taguatinga, promovendo uma série de atividade artísticas e culturais. O local se tornou um celeiro da cultura popular, integrando a comunidade em eventos que vão desde feiras até apresentações de teatro e música.
Por último, a Associação Mulheres Poderosas de Santa Luzia atua em um espaço de acolhimento, promovendo o empreendedorismo feminino e o desenvolvimento de habilidades para garantir uma maior independência econômica para mulheres da comunidade. As reuniões, bazares e oficinas proporcionam um ambiente de suporte e empoderamento.
As cerca de 62 áreas periféricas do Distrito Federal, como a segunda maior favela do país, o Sol Nascente, contínua a representar desafios e oportunidades. Com 198 mil pessoas vivendo em favelas, a ação dessas iniciativas é essencial para garantir uma mudança significativa na qualidade de vida e autonomia dos moradores.
Perguntas e Respostas
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O que é o Prêmio Periferia Viva?
- O Prêmio Periferia Viva é uma iniciativa que reconhece projetos e ações desenvolvidas em comunidades periféricas de Brasília, que contribuam para o fortalecimento econômico e social da população local.
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Quais são alguns dos projetos premiados nesta edição?
- Entre os projetos premiados estão a Casa de Onijá, a Favela Gastronômica, o Projeto Prato Verde Sustentável, o Invenção no Mercado Sul e a Associação Mulheres Poderosas de Santa Luzia.
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Qual é o foco do Projeto Prato Verde Sustentável?
- O Projeto Prato Verde Sustentável se concentra na educação ambiental e alimentar por meio de hortas comunitárias, visando promover igualdade e combater a fome, especialmente entre jovens em situação de vulnerabilidade.
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Como a Favela Gastronômica contribui para a sociedade?
- A Favela Gastronômica utiliza a comida como uma ferramenta de transformação social, promovendo segurança alimentar, combate ao desperdício e cursos de aproveitamento integral de alimentos, além de oferecer suporte a questões de saúde e bem-estar na comunidade.
- Qual o impacto das iniciativas nas comunidades periféricas do DF?
- As iniciativas ajudam a promover a inclusão social, o empoderamento econômico, a educação e a valorização da cultura local, contribuindo assim para a melhoria da qualidade de vida e a autonomia dos moradores nas comunidades periféricas.