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Estudo Revela que Bolsa Família Diminui em 17% o Risco de Internações Relacionadas ao Uso de Substâncias

Bolsa Família e a Redução do Risco de Internações Por Uso de Substâncias: Um Estudo Revelador

Uma pesquisa realizada pelo Centro de Integração de Dados e Conhecimento para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia), em colaboração com a Universidade de Harvard, revelou que os beneficiários do Bolsa Família apresentam um risco 17% menor de internação por transtornos ligados ao uso de substâncias, quando comparados aos não-beneficiários. O estudo, cujos resultados foram recentemente publicados no periódico The Lancet Global Health, destaca a importância desse programa social, que desde sua criação em 2003 tem sido fundamental no combate à pobreza e à fome no Brasil.

O Bolsa Família é reconhecido por sua capacidade de transformar as condições de vida de milhões de famílias, promovendo a inclusão social e o acesso a serviços essenciais. Com o relançamento do programa em 2023, o Governo Federal introduziu melhorias significativas, considerando fatores como o tamanho da família e suas particularidades, além de integrar políticas públicas que fortalecem o acesso a direitos básicos, incluindo saúde e educação.

A secretária nacional de Renda e Cidadania do MDS, Eliane Aquino, comemorou os resultados do estudo. Para ela, as condicionalidades do programa, que exigem que as famílias mantenham seus filhos na escola e cumpram requisitos de saúde, são fundamentais para a proteção social e para a melhoria das condições de vida. “Estamos no caminho certo”, afirmou Aquino, ao mencionar a relação entre as transferências de renda e o monitoramento do acesso a serviços públicos.

A pesquisa também focou na avaliação dos dados de internação por uso de substâncias, revelando uma redução de 26% nas internações por consumo de álcool e 11% por outras substâncias entre os beneficiários do programa. Lidiane Toledo, uma das responsáveis pelo estudo, explica que essa redução do risco pode ser atribuída ao alívio do estresse financeiro que os beneficiários experimentam, permitindo um melhor acesso a serviços de saúde e educação.

Os dados utilizados na pesquisa incluem informações de mais de 35 milhões de brasileiros entre os anos de 2008 e 2015, coletadas da folha de pagamento do programa e dos registros de internações do Sistema de Informações Hospitalares (SIH). A importância do estudo se estende também à necessidade de políticas públicas intersetoriais que não apenas considerem o apoio financeiro, mas também a atenção psicossocial para aqueles que enfrentam problemas relacionados ao uso de substâncias.

Principais Dúvidas sobre o Estudo

  1. Qual é a principal conclusão do estudo?
    O estudo concluiu que os beneficiários do Bolsa Família têm um risco 17% menor de internações por problemas relacionados ao uso de substâncias quando comparados aos não-beneficiários.

  2. Como o Bolsa Família contribui para a saúde mental e a redução de internações?
    O Bolsa Família alivia o estresse financeiro e promove o acesso a serviços de saúde e educação, o que pode resultar em melhor qualidade de vida e menor risco de internação por uso de substâncias.

  3. Quais são os tipos de internação que apresentaram maior redução entre os beneficiários?
    A pesquisa indicou uma redução de 26% nas internações por uso de álcool e 11% por outras substâncias, entre os beneficiários do programa.

  4. O que são as condicionalidades do Bolsa Família?
    As condicionalidades são requisitos que as famílias devem cumprir para manter os benefícios, como a frequência escolar de crianças e adolescentes e o acompanhamento de saúde, incluindo vacinação e pré-natal.

  5. Que dados foram utilizados para a realização do estudo?
    O estudo utilizou dados da folha de pagamento do Bolsa Família e registros de internação do Sistema de Informações Hospitalares (SIH), abrangendo informações de mais de 35 milhões de pessoas entre 2008 e 2015.

Essas descobertas destacam não apenas a eficácia do Bolsa Família como um programa de transferência de renda, mas também a importância de políticas públicas interligadas que considerem o bem-estar integral das famílias beneficiárias.

Fonte
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