quarta-feira, abril 23, 2025
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Ex-Engenheiro da Apple Retorna à China para Impulsionar Ambições no Setor de Silício Após Sete Anos na Gigante de Trilhão de Dólares

Retorno de Engenheiros para China Impulsiona Indústria de Semicondutores no País

Com o crescente empenho da China em fortalecer sua indústria de semicondutores, uma tendência notável está emergindo: engenheiros talentosos que foram trabalhar em empresas internacionais, como a Apple, estão retornando ao país natal. Uma das mais recentes adições a este movimento é Kong Long, que após sete anos de trabalho na gigante de tecnologia de Cupertino, decidiu voltar à China.

Kong Long, um ex-engenheiro que atuou no desenvolvimento de semicondutores sem fio, agora se juntou à Escola de Microeletrônica da Universidade Fudan como pesquisador e conselheiro doutoral. Nesta nova função, ele se concentrará no design de circuitos integrados (IC) de radiofrequência, chips de computação híbrida digital-analógica e interfaces de dados de alta velocidade.

A volta de Kong ocorre em um momento em que o ambiente internacional para a exportação de tecnologia para a China permanece desafiador. As restrições impostas pelos Estados Unidos têm incentivado muitos engenheiros formados que trabalharam no exterior a retornar para contribuir com os ambiciosos projetos de chipmaking da China. A formação acadêmica de Kong, que inclui um doutorado em engenharia elétrica pela Universidade da Califórnia, Los Angeles, e um diploma em microeletrônica pela Universidade Jiao Tong de Shanghai, destaca sua competência na área.

Antes de sua passagem pela Apple, onde contribuiu para os chips de radiofrequência utilizados nos iPhones, Apple Watches e AirPods, Kong começou sua carreira como engenheiro de hardware na Oracle. Outro exemplo dessa tendência de retorno é Wang Huanyu, também ex-engenheiro da Apple, que recentemente se juntou à Escola de Circuitos Integrados da Universidade Huazhong de Ciência e Tecnologia, após trabalhar na implementação dos SoCs M3 e M4 da Apple.

Embora ainda não esteja claro se essas saídas foram motivadas por pressão externa ou decisões pessoais, é evidente que a migração de profissionais chineses de volta ao país está se intensificando. A situação política e econômica em relação à indústria de semicondutores levantou questionamentos sobre a segurança e as oportunidades disponíveis para esses engenheiros, levando-os a avaliar suas opções de carreira.

Com as ambições da China de se tornar independente nas tecnologias de semicondutores, o retorno de profissionais qualificados como Kong e Wang é um passo significativo para assegurar que o país possa competir de forma robusta no cenário global. Dessa forma, a combinação de talentos que voltam de experiência internacional e o desejo de contribuir para o crescimento da indústria local prometem acelerar ainda mais o desenvolvimento tecnológico da China nos próximos anos.

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