Um ex-engenheiro sênior da gigante tecnológica sul-coreana Samsung foi condenado por um tribunal em Suwon, Coreia do Sul, a seis anos de reclusão após ser considerado culpado de vender tecnologia de telas OLED sensível para a China, em um episódio que movimentou cerca de 340 milhões de wons, o equivalente a aproximadamente 24,5 milhões de dólares americanos.
Segundo informações do Korea Joongang Daily, o acusado, que havia sido libertado sob fiança após o vencimento de sua detenção preliminar em março, foi julgado e sentenciado a prisão na quinta-feira anterior. O juiz encarregado do caso, Ha Sang-je, enfatizou a necessidade de punição severa para aqueles que buscam transferir ilegalmente as inovações tecnológicas de uma nação.
O ato criminoso, que se estendeu de 2018 a 2020, incluiu o ex-engenheiro traficando tecnologia crucial utilizada na confecção de painéis OLED e equipamentos da Samsung, como os de tecnologia de recozimento a laser excimer ou ELA. Após deixar a empresa, o indivíduo estabeleceu uma firma especializada em displays, dividindo suas operações entre Coreia do Sul e China, com o foco de desviar e comercializar ilegalmente os conhecimentos obtidos durante seu período na Samsung.
Além do principal acusado, outros cinco indivíduos foram indiciados por colaboração nas atividades ilícitas. Desses, três pertenciam à Samsung e receberam penas de dois a três anos de prisão, enquanto os dois restantes foram sentenciados a penas de suspensão.
Este incidente levanta preocupações quanto à proteção de propriedade intelectual e segredos comerciais em um setor altamente competitivo e tecnologicamente avançado, onde a liderança de mercado pode depender intimamente da inovação e da discrição industrial.
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