quinta-feira, setembro 19, 2024
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Explosões de dispositivos do Hezbollah deixam 14 mortos e centenas de feridos em Beirute e no Sul do Líbano

Mais uma série de explosões atingiu Beirute e o sul do Líbano nesta quarta-feira (18), resultando em 14 mortes e 450 feridos após a detonação de “walkie-talkies” pertencentes ao grupo extremista Hezbollah. O incidente ocorre um dia após a explosão de milhares de pagers, que deixou 12 mortos e cerca de 3.000 feridos na mesma região.

De acordo com a Associated Press, os novos ataques ocorreram durante os funerais das vítimas das explosões anteriores, exacerbando ainda mais a situação trágica. Além dos dispositivos de comunicação, sistemas de energia solar instalados em casas em Beirute também foram detonados, aumentando o número de vítimas e causando destruição adicional.

Conforme relatado pela Reuters, os walkie-talkies que explodiram foram adquiridos pelo Hezbollah na mesma época que os pagers detonados na terça-feira, o que levanta suspeitas de sabotagem em massa dos dispositivos. A explosão das baterias dos walkie-talkies provocou incêndios em residências, uma vez que esses aparelhos podem gerar altas temperaturas quando detonados, amplificando o risco de destruição em locais que também possuem sistemas de energia solar.

O Líbano, o Irã e o Hezbollah acusaram Israel de estar por trás dos atentados desta semana. Em resposta, o secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou veementemente o uso de dispositivos civis como armas de guerra, qualificando o ato como inaceitável.

Embora o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não tenha comentado os novos ataques, ele garantiu que os moradores do norte de Israel, deslocados devido aos conflitos, poderão retornar às suas casas. O Ministério da Defesa de Israel não se pronunciou sobre os atentados mais recentes, mas informou que está reforçando sua presença militar na fronteira norte, onde os confrontos com o Hezbollah se intensificaram desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em outubro de 2023.

As explosões sublinham a escalada de tensão na região, que já enfrenta desafios significativos devido aos conflitos em andamento, ampliando ainda mais a instabilidade e a crise humanitária no Líbano.

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