Festival Periferia Viva: Celebração Cultural e Oficinas na Torre de TV
Brasília (DF) – O último dia do Festival Periferia Viva começou em grande estilo, com diversas oficinas formativas na icônica Torre de TV. Realizado em 28 de setembro, o festival, promovido pela Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades, reuniu participantes de todo o Brasil, comprometidos com a produção e execução de projetos voltados às periferias.
As oficinas deste dia foram diversificadas e enriqueceram a experiência dos participantes. Entre as mais notáveis estava a "Mapa das Periferias", que introduziu um novo geoportal, ferramenta vital para a coleta e análise de dados que suportam o desenvolvimento de políticas públicas eficazes. "Estamos ensinando às comunidades como utilizar da melhor forma, quais as utilidades e como repicar a ferramenta em seus territórios", destacou Camila Leal, coordenadora-geral do projeto.
Além disso, em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi realizada a Oficina de Endereçamento nas Periferias, que apresentou as inovações do Censo de 2022. O evento possibilitou que as comunidades conhecessem melhor a Plataforma Geográfica Interativa do IBGE, facilitando o acesso a informações cruciais sobre as suas próprias realidades.
O Ministério da Cultura também esteve proativamente envolvido, trazendo a Oficina de Inventário Participativo do Hip Hop. Este espaço destacou a rica história do movimento hip hop brasileiro, enquanto também houveram discussões sobre a elaboração de projetos culturais, com ênfase na captação de recursos federais. Artistas e produtores culturais se uniram para pensar em estratégias de financiamento e apoio à produção cultural nas periferias.
O festival seguiu com uma programação vespertina repleta de intervenções artísticas e uma Feira de Arte e Estética da Periferia, onde expositores da economia criativa apresentaram suas obras e habilidades. O Espaço Cumbuca também experimentou um envolvimento gastronômico com projetos de alimentação afro-brasileira.
À noite, os shows prometiam ser o grande destaque do evento, com performances da cantora Gaby Amarantos, às 20h40, e do rapper Criolo, às 22h. O line-up também incluía talentos locais, como Breguenaite, Batalha Estrutural, Atitude Feminina, Gkali, Dexter, Pagode da 27 e Flor Furacão. A entrada foi gratuita, com a participação nas oficinas mediante inscrição.
Este festival não é apenas uma celebração da cultura periférica, mas também uma plataforma para a construção de conhecimento e fortalecer as redes de apoio dentro dessas vitalizadas comunidades.
Perguntas e Respostas sobre o Festival Periferia Viva
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O que é o Festival Periferia Viva?
- O Festival Periferia Viva é um evento cultural focado em promover a diversidade das comunidades periféricas do Brasil, com palestras, oficinas, intervenções artísticas e shows de artistas renomados.
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Como os interessados podem participar das oficinas do festival?
- As oficinas são abertas ao público, mas exige-se inscrição no local, conforme a disponibilidade de vagas.
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Quem foram os principais artistas que se apresentaram no festival?
- Durante a programação do festival, destaque para os shows da cantora Gaby Amarantos e do rapper Criolo, além de outros artistas locais.
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Qual é a importância das oficinas realizadas durante o evento?
- As oficinas visam capacitar os participantes em temas como desenvolvimento socioeconômico, cultura e estratégias de captação de recursos, promovendo o fortalecimento das comunidades periféricas.
- A entrada no festival é paga?
- Não, a entrada para o festival é gratuita, permitindo que mais pessoas tenham acesso à cultura e às atividades oferecidas.