terça-feira, janeiro 14, 2025
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Fiocruz Revela Resultados do Estudo Piloto sobre o Instrumento de Funcionalidade Brasileiro Modificado

Título: IFBrM: Ferramenta Inovadora Promove Inclusão das Pessoas com Deficiência no Piauí

Recentemente, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apresentou os resultados de um estudo piloto sobre o Instrumento de Funcionalidade Brasileiro Modificado (IFBrM) durante um seminário em Teresina, no Piauí. Este evento, que coincidiu com as comemorações do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, ressaltou a importância do IFBrM, uma ferramenta de avaliação que visa garantir o acesso das pessoas com deficiência a direitos e benefícios essenciais.

O IFBrM se destaca por adotar uma abordagem biopsicossocial na avaliação da deficiência, permitindo um mapeamento detalhado das necessidades das pessoas com deficiência. Isso inclui desde a identificação de apoios e produtos até tecnologias assistivas, promovendo assim a participação social em igualdade de condições. Essa iniciativa representa um avanço significativo na forma como as políticas públicas são moldadas em prol da inclusão.

A coordenadora-geral do Departamento de Cuidados da Primeira Infância do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), Lisane Marques, enfatizou o papel do cuidado como elemento central na construção de políticas inclusivas. “O cuidado contribui para dar visibilidade para as cuidadoras e nortear as políticas públicas para ampliação da participação das pessoas com deficiência,” destacou.

Mauro Eduardo, secretário estadual para a Inclusão da Pessoa com Deficiência, também elogiou os resultados da pesquisa, que não apenas validou o trabalho feito, mas também ressaltou a importância de apoiar os cuidadores, muitas vezes invisibilizados. A pesquisa revelou que 53,4% das informações foram coletadas diretamente dos cuidadores, evidenciando o papel crucial que eles desempenham na vida das pessoas com deficiência.

Dilma Andrade, pesquisadora da Universidade Federal do Piauí (UFPI), que participou do desenvolvimento do IFBrM, mencionou que o tema dos cuidados esteve presente em muitas entrevistas. Muitas vezes, os cuidadores, como mães de crianças autistas, foram os responsáveis por fornecer informações, refletindo a necessidade de uma abordagem que considere o bem-estar tanto das pessoas com deficiência quanto dos que ficam responsáveis por seu cuidado.

A experiência do Piauí pode servir como exemplo para outros estados, fortalecendo a implementação do Sistema Nacional de Avaliação Unificada da Deficiência (SISNADEF) e promovendo ações que assegurem a inclusão em nível nacional. Projetos semelhantes estão sendo desenvolvidos na Bahia e no Ceará, ampliando a esperança de uma sociedade mais justa e igualitária.

Perguntas e Respostas sobre o IFBrM e Inclusão da Pessoa com Deficiência

  1. O que é o IFBrM?
    O IFBrM (Instrumento de Funcionalidade Brasileiro Modificado) é uma ferramenta de avaliação que considera a perspectiva biopsicossocial para mapear as necessidades das pessoas com deficiência, assegurando seu acesso a direitos e benefícios.

  2. Qual o objetivo do IFBrM?
    O principal objetivo do IFBrM é validar e garantir que as pessoas com deficiência tenham acesso a políticas públicas, cuidados e tecnologias assistivas, promovendo sua inclusão social.

  3. Como o estudo piloto no Piauí contribuiu para a inclusão?
    O estudo piloto no Piauí apresentou resultados que destacam a importância do cuidado com as pessoas com deficiência e suas famílias, sugerindo a necessidade de políticas que ofereçam suporte tanto para a pessoa com deficiência quanto para seus cuidadores.

  4. Qual a importância dos cuidadores na pesquisa sobre o IFBrM?
    Os cuidadores desempenham um papel essencial, uma vez que muitas pessoas com deficiência não têm autonomia para fornecer informações. A pesquisa mostrou que 53,4% das informações vieram deles, ressaltando a necessidade de políticas que os apoiem.

  5. Como essa experiência no Piauí pode ser replicada em outros estados?
    A experiência bem-sucedida do Piauí no uso do IFBrM pode servir como modelo de implementação do Sistema Nacional de Avaliação Unificada da Deficiência, incentivando outros estados a desenvolverem ações inclusivas a partir de diretrizes similares.

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