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Governo Central alcança superávit primário de R$ 84,9 bilhões em janeiro

Título: Superávit primário de janeiro de 2025: um respiro para as contas públicas do Brasil

Em janeiro de 2025, o Governo Central do Brasil, composto pelo Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, anunciou um superávit primário de R$ 84,882 bilhões. Esse resultado, que representa um crescimento de 6,8% em termos nominais e de 2,2% em termos reais, supera o superávit do mesmo mês do ano passado, que foi de R$ 79,462 bilhões, e é considerado o melhor resultado para janeiro na série histórica, que iniciou em 1997.

A diferença entre a receita líquida de R$ 257,822 bilhões e a despesa total de R$ 172,940 bilhões culminou nesse superávit. A receita líquida teve um aumento real de 3,7% comparado aos R$ 237,872 bilhões de janeiro de 2024, enquanto a despesa total cresceu 4,4%, subindo de R$ 158,410 bilhões no ano anterior.

Viviane Silva Varga, secretária adjunta do Tesouro Nacional, destacou a importância desse resultado, que também ultrapassa a expectativa do mercado, que apontava para um superávit de R$ 83,418 bilhões. Nas palavras da secretária, "esse resultado primário do Governo Central é o melhor resultado nominal para janeiro de toda a nossa série histórica".

Entretanto, a gestora também enfatizou que, apesar desse resultado positivo, o Brasil ainda enfrenta desafios fiscais. No acumulado dos últimos 12 meses, o governo apresentou um déficit primário de R$ 42,2 bilhões, o que equivale a 0,32% do Produto Interno Bruto (PIB). A secretária, ao comparar com administrações anteriores, ressaltou que esse déficit é inferior aos ciclos de governo desde 2015.

O Regime Geral da Previdência Social (RGPS) teve um impacto negativo no resultado geral, com déficit de R$ 19,615 bilhões em janeiro. Apesar disso, o Banco Central e o Tesouro Nacional apresentaram resultados superavitários, somando R$ 104,497 bilhões.

A arrecadação também foi um vetor positivo; a Receita Federal do Brasil (RFB) reportou uma receita administrada de R$ 219,297 bilhões, uma alta de 5,6% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. As principais contribuições, como o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), mostraram crescimento sostentado.

Conforma os dados, as despesas do governo também estão começando a ser mais controladas. As análises indicam uma trajetória descendente, fixando-se em 18,69% do PIB em janeiro no acumulado dos últimos 12 meses.

Em suma, o resultado referente ao superávit primário de janeiro se apresenta como um indicativo positivo, refletindo um esforço fiscal em meio a um cenário econômico desafiador. Apesar das boas notícias, o Brasil ainda navega por um mar de débitos e desafios estruturais que exigem atenção contínua.

Perguntas e Respostas

  1. O que é superávit primário?
    O superávit primário é a diferença entre a receita total da União e suas despesas, excluindo os pagamentos de juros da dívida pública. É um indicador da saúde das contas públicas.

  2. Por que o superávit primário de janeiro de 2025 é considerado um bom resultado?
    Esse superávit é o maior já registrado para o mês de janeiro desde o início da série histórica em 1997, além de superar a expectativa do mercado, indicando uma melhoria nas finanças públicas.

  3. Como o aumento da receita líquida contribuiu para o superávit?
    A receita líquida cresceu 3,7% em termos reais em relação ao ano anterior, alcançando R$ 257,822 bilhões, o que ajudou a cobrir a despesa total e resultou em superávit.

  4. Quais são os principais desafios que o Brasil ainda enfrenta apesar do superávit?
    O Brasil ainda apresenta um déficit primário acumulado nos últimos 12 meses, o que indica que as despesas ainda superam as receitas em um contexto mais amplo, refletindo desafios fiscais persistentes.

  5. Qual a importância de controlar as despesas públicas?
    Controlar as despesas é fundamental para garantir a sustentabilidade financeira do governo, reduzindo a necessidade de endividamento e permitindo um uso mais eficiente dos recursos públicos para investimentos e serviços essenciais.

Fonte
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