O governo dos EUA intensificou as restrições à China em relação à venda de componentes de supercomputadores, exigindo agora que cidadãos e residentes permanentes relatem quaisquer transações que envolvam a construção de supercomputadores com desempenho acima de 100 PetaFLOPS nos países de preocupação, como a China. Este novo regulamento procura fortalecer as limitações de 2022, que já proibiam a venda de certos processadores capazes de habilitar supercomputadores de 100 PFLOPS para entidades chinesas ou a elas associadas.
Identificado no documento “Disposições Pertinentes a Investimentos dos EUA em Certas Tecnologias e Produtos de Segurança Nacional em Países Preocupantes”, o regulamento destaca transações envolvendo tecnologias que podem ameaçar a segurança nacional dos EUA.
As restrições adicionais propostas agora abrangem um intervalo maior de hardware e aplicam-se também a indivíduos ou entidades com controle sobre organizações estrangeiras envolvidas nas atividades em questão.
Organizações como a Semiconductor Industry Association (SIA) e a National Venture Capital Association (NVCA) manifestaram forte rejeição à lei proposta, alegando que o custo de conformidade pode exceder muito as estimativas do governo, alcançando até US$ 100 milhões. Elas advertem que tais restrições podem diminuir a competitividade dos EUA na indústria de semicondutores.
A empresa de investimento em tecnologia Andreessen Horowitz (a16z) sugeriu que o governo deveria se concentrar nas entidades envolvidas nas transações ao invés dos limites de capacidade de computação, que podem rapidamente tornar-se obsoletos.
Enquanto o período de comentários está aberto para a regulamentação proposta, o setor de tecnologia continua a pressionar por revisões, buscando definições mais precisas e uma abordagem mais direcionada que não comprometa a inovação ou a posição competitiva global das empresas dos EUA no setor.
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