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Haddad Advocates for Climate Governance and Multilateralism at Paris Conference

Governança Climática e as Iniciativas do Brasil: Um Compromisso Global em Paris

Na última segunda-feira, 31 de março, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou da conferência "10 anos após o Acordo de Paris – Governar na Era Climática", realizada na renomada universidade Sciences Po, em Paris. O evento, que contou com a moderação da diretora da Fundação Europeia para o Clima, Laurence Tubiana, e do filósofo Pierre Charbonnier, teve como foco a discussão sobre as dificuldades e desafios enfrentados na gestão de questões climáticas globais.

Durante sua fala, Haddad enfatizou a urgência de uma nova governança global para lidar com os desafios impostos pelas mudanças climáticas. Ele observou que a governança climática não se encaixa em um modelo fixo, sendo suscetível a choques políticos, econômicos e até militares que podem interromper avanços institucionais. O ministro reforçou o compromisso do Brasil em colocar a agenda climática no cerne da gestão pública, um feito que, segundo ele, não era tão evidente em sua área até recentemente.

Haddad destacou os avanços do Brasil em ações ambientais desde 2023, como o lançamento do "Novo Brasil – Plano de Transformação Ecológica" e a aprovação da "Lei do Mercado de Carbono". Estas iniciativas são fundamentais para o cumprimento das metas do Acordo de Paris e visam reduzir as emissões de gases de efeito estufa, combatendo a crise climática.

Entre as concretizações citadas pelo ministro, a redução de mais de 60% no desmatamento da Amazônia em dois anos e a meta de desmatamento zero até 2030 foram apresentadas como exemplos do progresso no combate à degradação ambiental. Haddad também enfatizou que o Brasil deve ser um modelo a ser seguido, promovendo uma agenda climática inclusiva.

Ainda durante a conferência, o ministro discutiu a parceria com a França para implementar uma tributação sobre os super-ricos, considerada uma medida importante para financiar iniciativas climáticas e combater a desigualdade global. Essa colaboração inclui economistas renomados e visa fortalecer a cooperação internacional na área tributária.

A proximidade da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP30, prevista para novembro em Belém (PA), foi outro ponto importante abordado por Haddad, que reitera a visão do Brasil em liderar a conversa global sobre sustentabilidade e responsabilidade climática.

Haddad também anunciou duas iniciativas do Ministério da Fazenda destinadas à agenda climática: a criação do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), que transforma doações em investimentos, e esforços para melhorar o marco regulatório em torno do financiamento sustentável.

Por fim, o ministro destacou a necessidade de reformular as instituições internacionais para enfrentar os desafios das mudanças climáticas e ressaltou que a solução não está apenas na tecnologia, mas também requer um exame das relações socioeconômicas globais.

Perguntas e Respostas Sobre a Governança Climática e Iniciativas Brasil

  1. Qual o papel do Brasil na governança climática global?
    O Brasil busca liderar a agenda climática, promovendo iniciativas sustentáveis e defendendo uma nova governança que integre aspectos sociais e ambientais, especialmente na véspera da COP30.

  2. Quais são as principais iniciativas do Brasil para combater as mudanças climáticas?
    Entre as iniciativas destacadas estão o "Novo Brasil – Plano de Transformação Ecológica", a "Lei do Mercado de Carbono", e a meta de desmatamento zero na Amazônia até 2030.

  3. O que é o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF)?
    O TFFF é uma iniciativa que transforma doações em investimentos sustentáveis para a preservação de florestas tropicais, beneficiando até um bilhão de hectares em 70 países, começando pelo Brasil.

  4. Como a tributação dos super-ricos pode ajudar no financiamento climático?
    A tributação sobre a riqueza extrema pode gerar recursos significativos para financiar projetos climáticos, promovendo uma maior equidade e sustentabilidade nas ações globais.

  5. Por que é importante repensar as instituições internacionais no contexto da crise climática?
    As instituições criadas após a Segunda Guerra Mundial não foram estruturadas para lidar com questões contemporâneas como as mudanças climáticas; assim, uma reformulação é crucial para enfrentar eficazmente esses desafios globais.

Fonte
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